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    Socioeconomic development, family income, and psychosocial risk factors: a study of families with children in public elementary school

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    This article aims to evaluate the effects of Brazil's recent economic growth on the monetary income, consumption patterns, and risk exposures of families with children enrolled in the public elementary school system in São Gonçalo, Rio de Janeiro State, Brazil. The article analyzes the following information on families of 447 children that participated in two waves in a longitudinal study: social stratum, per capita family income, evolution in income over a three-year period, and psychosocial factors. The findings showed a 74.8% increase in the families' income, accompanied by an increase in the consumption of material assets and access to health services. This increase should not be interpreted as a guarantee of improved living and health conditions, since it was spent on basic products and needs that do not substantially affect the families' form of social inclusion. Psychosocial risk factors were frequent among the families, but decreased during the study period, which may either reflect the improved family situation or result from the later stage in child development.O objetivo deste artigo é avaliar os reflexos do recente crescimento econômico brasileiro sobre o rendimento monetário, o padrão de consumo familiar e os riscos em que vivem famílias da rede pública do Ensino Fundamental do Município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil. São analisadas as seguintes informações sobre as famílias de 447 crianças que participaram de duas ondas de estudo longitudinal: estrato social, renda familiar per capita, evolução de renda no período e fatores psicossociais. Os resultados indicam incremento financeiro em 74,8% das famílias, acompanhado de aumento no consumo de bens materiais e no acesso a serviços de saúde. Esse crescimento não pode ser tomado como garantia de melhoria nas condições de vida e saúde, já que é gasto com a aquisição de produtos e necessidades básicas que não chegam a afetar substancialmente a forma de inserção social em que vivem as famílias. Os fatores de risco psicossociais mostraram-se frequentes, porém decrescentes nas famílias estudadas, o que pode refletir a melhoria da situação de vida familiar ou ser decorrente da etapa do desenvolvimento infantil

    Psychological Indicators and Perceptions of Adolescents in Residential Care

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    Abstract The institutionalization of adolescents has been mentioned in the literature with positive and negative aspects. This study investigated 61 adolescents in residential care aiming to evaluate psychological problems and perceptions related to the care, using interviews and the YSR. Data was evaluated using quantitative and qualitative analysis, using gender, age and length of institutionalization as variables. Results indicated clinical scores for psychological problems, except for externalizing problems, in younger girls recently taken into care and older boys institutionalized for longer periods. The perceptions about the care were negative or indifferent; elements of positivity were expressed by adolescents institutionalized for longer periods. Instability in the permanence in the care service and the reasons for having been taken into care were manifested with psychological distress. There were few contacts with the family of origin; the adolescents mentioned the importance of their families and the desire to leave the institution. Members of the institutional teams were indicated as sources of care and protection. This study reflects the challenges for the positive development of this population

    Coocorrência de violência física e psicológica entre adolescentes namorados do recife, Brasil: prevalência e fatores associados

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    Os objetivos foram estimar a prevalência de perpetração de violência física e psicológica entre adolescentes namorados de Recife, identificar fatores associados e a coocorrência de ambos os tipos de violência. Participaram do estudo 302 adolescentes de escolas públicas e particulares, com idade entre 15 e 19 anos, que tiveram algum relacionamento amoroso no último ano e esses preencheram o questionário. Foram realizadas análise univariada e regressão logística e todas as análises estatísticas incorporaram o peso amostral e o desenho da amostra complexa. A prevalência de violência física foi de 19,9%, de 82,8% para violência psicológica e de 18,9% para a coocorrência de violência física e psicológica. Os adolescentes que vivenciaram violência na comunidade e em relacionamentos de mais de um ano de duração apresentaram maiores chances de perpetrar violência psicológica. Enquanto, sofrer violência física do pai, entre irmãos e em namoros anteriores, além de ter perpetrado violência verbal em relacionamentos anteriores, foram variáveis que aumentaram a chance de perpetração de violência física e psicológica no namoro. Conclui-se que a violência psicológica e a coocorrência de violência física e psicológica possuem uma dinâmica distinta da violência física no namoro

    Health vulnerabilities in adolescence: socioeconomic conditions, social networks, drugs and violence

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    OBJECTIVE: to analyze the health vulnerabilities in adolescence associated with socioeconomic conditions, social networks, drugs and violence from the perspective of students. METHOD: cross-sectional study with 678 students between 14-15 years old in Contagem, Brazil. A self-administered questionnaire divided into modules by subject was used. Quantitative, descriptive and stratified analyses were performed by sex. RESULTS: high percentage of adolescents (40.4%) were beneficiaries of Government financial support called "Bolsa Família" and 14.6% had a job, 57.1% and 23.6% had tried alcohol and tobacco, respectively. We identified 15% of aggression and 26.7% of bullying. The majority informed they never/rarely talk to parents about the daily difficulties (64.5%) and 22% reported insomnia and/or feelings of loneliness. CONCLUSION: the results indicated that there is a need to intensify educational activities that seek to develop cognitive, affective and social skills aimed at improving the way adolescents face the vulnerabilities, in these activities, nursing has a fundamental role

    A violência intrafamiliar e o adolescente que vive com HIV/AIDS por transmissão vertical: análise dos fatores de proteção e de vulnerabilidade

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    O objetivo deste trabalho foi o de analisar os fatores de proteção e de vulnerabilidade à violência intrafamiliar física e/ou psicológica entre adolescentes que vivem com HIV/Aids por transmissão vertical. Este grupo encontra-se especialmente suscetível por apresentar fatores de vulnerabilidade como doença crônica, orfandade com consequente troca de cuidadores e comprometimento da imagem corporal. A pesquisa foi realizada com adolescentes atendidos em um hospital de referência. A primeira etapa abrangeu a aplicação dos instrumentos Parent Child Conflict Tactics Scales e Escala de Violência Psicológica, para aferição do tipo de violência intrafamiliar acometida. A segunda parte, qualitativa, utilizou-se de entrevistas com os adolescentes, com os maiores e os menores escores para violência nos instrumentos quantitativos. Verificou-se uma alta prevalência de violência física e psicológica, bem como nas entrevistas realizadas foram detalhadas as dinâmicas familiares abusivas, corroborando a literatura. Tendo em vista as consequências deste tipo de violência, se torna fundamental que o profissional de saúde esteja atento à identificação das situações de violência, como também ao reconhecimento dos fatores de vulnerabilidade e ao incentivo aos fatores de proteção aos maus-tratos
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