73 research outputs found

    Mental health in primary care: ways to reach an integral care

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    A great challenge for the primary healthcare system, implemented by the strategy called the Family Health Program, is to incorporate actions for facing situations of violence and mental health problems. This study analyzed the care delivered to 411 children between five and eleven years of age in a primary care unit in the city of São Paulo. The clinical findings were compared to a standard inventory of symptoms (CBCL). In addition, semi-structured interviews were held with pediatricians. The study shows low capacity of the pediatricians to recognize mental health problems in children. This is mainly due to deficiencies in their training and lack of possibilities for concrete intervention to face a complaint or diagnostic hypothesis. The reorganization process of primary care will need to provide specific technical support in mental health, incorporating more appropriate technologies for intervention such as a humanized approach and qualified listening. The inclusion of psychosocial aspects in the everyday practice of primary care will make it possible to broaden the concept of health and open way for an integrated approach to situations of violence related to children assisted by the primary care network of the Brazilian Health System.A atenção básica de saúde, impulsionada pela estratégia da saúde da família, tem o grande desafio de incorporar de ações de enfrentamento às situações de violência e problemas de saúde mental. O trabalho analisou a atenção prestada a 411 crianças de cinco a onze anos em uma UBS na cidade de São Paulo. Os dados clínicos foram comparados com um inventário de sintomas padronizados Child Behavior Checklist (CBCL). Entrevistas semi-estruturadas foram aplicadas complementarmente em pediatras. O trabalho mostra que os pediatras têm baixa capacidade de reconhecer problemas de saúde mental em crianças. Os principais fatores relacionados a este baixo desempenho foram: deficiência na formação, carência de possibilidade de atuação concreta frente à queixa ou hipótese diagnóstica. O processo de reorganização do trabalho na atenção básica deveria contemplar a oferta de apoio técnico específico em saúde mental, propiciando a incorporação de tecnologias de intervenção mais apropriadas, como acolhimento e escuta qualificada. A incorporação dos aspectos psicossociais na prática cotidiana da atenção básica possibilitará a ampliação do conceito saúde-doença e abrirá caminho para a abordagem das situações de violência às crianças atendidas na rede básica de serviços de saúde do SUS

    Criança, violência e saúde: desafios e questões atuais

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    This paper examines challenges and current issues involved in measuring exposure to different types of violence which are associated mental health problems in children and adolescents. Standardized measures suitable for epidemiological studies, selected based on their relevance in the current literature, are briefly described and commented. The assessment of child's exposure to violence may focus on a specific event (e.g., kidnapping), a specific context (e.g., war) or even of a certain type of exposure (e.g., intrafamilial physical violence). The assessment of child mental health after exposure to violence has traditionally focused on posttraumatic stress disorder (PTSD) - most frequently measured through non-diagnostic scales. However, other mental health reactions may be present and screening as well as diagnostic instruments which may be used to assess these reactions are also described. Two issues of emerging importance - the assessment of impairment and of traumatic grief in children - are also presented. Availability of culturally appropriate instruments is a crucial step towards proper identification of child mental health problems after exposure to violence.Este artigo examina os desafios e perspectivas atuais envolvidos na mensuração da exposição a diferentes tipos de violência e problemas de saúde mental em crianças e adolescentes. Instrumentos padronizados apropriados para estudos epidemiológicos, selecionados com base em sua relevância na literatura, são brevemente descritos e comentados. A avaliação de exposição à violência em crianças pode dizer respeito a um evento específico (como sequestro) ou um contexto específico (como guerra) ou mesmo um determinado tipo de exposição (como violência física intrafamiliar). A avaliação da saúde mental infantil após a exposição à violência tradicionalmente concentrou-se na avaliação do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) - freqüentemente avaliado através de escalas não-diagnósticas. Porém, outras reações psicológicas podem ocorrer e instrumentos que podem ser usados para avaliar estas reações também são descritos neste artigo. Dois tópicos de importância emergente - a avaliação de prejuízo funcional e do pesar traumático em crianças - são também apresentados. Instrumentos culturalmente apropriados são essenciais para a identificação de problemas de saúde mental em crianças após a exposição à violência.Division of Child and Adolescent PsychiatryUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM) Departamento de PsiquiatriaUNIFESP, EPM, Depto. de PsiquiatriaSciEL

    Child and adolescent mental health services in Brazil: structure, use and challenges

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    Objectives: to examine the state of Child and Adolescent Mental Health (CAMH) services and to compare the availability and use of CAMH services across the five regions of Brazil. Methods: the Mental Health Matrix Model was used as a framework to describe the state of CAMH services. Documents and administrative datasets were consulted, covering the whole country and the five Brazilian regions as separate levels. This enabled crossregion comparisons and combination with thethree temporal dimensions (Input, Process andOutcome) Results: although there are national policies regulating CAMH, along with an integral protection doctrine, scarcity of services was unequally distributed across the regions. A number of trends relating to social development and mental health (e.g. intellectual disability treated prevalence) were also identified. Conclusion: substantial advances in CAMH policy characterize the contemporary Brazilian CAMH system, especially regarding the implementa tion of community based mental health services for children and adolescents. However, the data reveals great inequalities and geographic variation regarding social indicators, service structure and use

    Ambiente familiar e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

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    OBJECTIVE: To analyze factors associated with attention-deficit and hyperactivity disorder in children. METHODS: This is a longitudinal study about behavior problems in schoolchildren that was carried out in the city of São Gonçalo (Southeastern Brazil) in 2005. A total of 479 students from public schools was analyzed, selected through three-stage cluster sampling. The Child Behavior Checklist was used to measure the outcome. A questionnaire was administered to parents/guardians concerning the exposure factors, which were: child's and family's profile, family relationship variables, physical and psychological violence. The log-binomial regression model with a hierarchical approach was employed in the analysis. RESULTS: Higher intelligence quotient was inversely associated with the frequency of the disorder (PR=0.980 [95%CI 0.963;0.998]). The prevalence of the disorder in the children was higher when there was family dysfunction than among families with a better way of relating (PR=2.538 [95%CI 1.572; 4.099]). Children who suffered verbal abuse from the mother had a prevalence 3.7 times higher than the ones not exposed to this situation in the last year (PR=4.7 [95%CI 1.254;17.636]). CONCLUSIONS: Negative family relationships are associated with symptoms of Attention-Deficit and Hyperactivity Disorder. Its association with the intelligence quotient reiterates the importance of the genetic and environmental basis at the origin of the disorder.OBJETIVO: Analisar fatores associados a transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças. MÉTODOS: Estudo longitudinal sobre problemas de comportamento em crianças escolares de São Gonçalo, RJ, em 2005. Foram analisados 479 escolares da rede pública selecionados por amostragem por conglomerados em três estágios. Foi utilizada a escala Child Behavior Checklist para medição do desfecho. Foi aplicado um questionário para pais/responsáveis acerca dos fatores de exposição analisados: perfil da criança e da família, variáveis de relacionamento familiar, violências físicas e psicológicas. O modelo regressão log-binomial com enfoque hierarquizado foi empregado para a análise. RESULTADOS: Quociente de inteligência mais alto associou-se inversamente à frequência do transtorno (RP = 0,980 [IC95% 0,963;0,998]). A prevalência de transtorno nas crianças foi maior quando havia disfunção familiar do que entre famílias com melhor forma de se relacionar (RP = 2,538 [IC95% 1,572;4,099]). Crianças que sofriam agressão verbal pela mãe apresentaram prevalência 3,7 vezes maior do que aquelas não expostas a essa situação no último ano (RP = 4,7 [IC95% 1,254;17,636]). CONCLUSÕES: Relações familiares negativas estão associadas aos sintomas de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Sua associação com quociente de inteligência reitera a importância da base genética e ambiental na origem do transtorno.OBJETIVO: Analizar factores asociados a trastorno por déficit de atención e hiperactividad en niños. MÉTODOS: Estudio longitudinal sobre problemas de comportamiento en niños escolares de Sao Gonçalo, Sureste de Brasil, en 2005. Se analizaron 479 escolares de la red pública seleccionados por muestreo por conglomerados en tres fases. Se utilizó la escala Child Behavior Checklist para medir el resultado. Se aplicó un cuestionario para padres/responsables sobre los factores de exposición analizados: perfil del niño y de la familia, variables de relación familiar, violencias físicas y psicológicas. El modelo de regresión log-binomial con enfoque jerarquizado se empleó en el análisis. RESULTADOS: Cociente de inteligencia elevado se asoció inversamente con la frecuencia del trastorno (RP= 0,980 [IC95% 0,963;0,998]). La prevalencia de trastorno fue mayor en los niños con disfunción familiar que entre las familias con buena relación (RP=2,538 [IC95% 1,572;4,009]). Niños que sufrían agresión verbal por parte de la madre presentaron prevalencia 3,7 veces mayor que aquellos no expuestos a esa situación en el último año (RP=4,7 [IC95% 1,254;17,636]). CONCLUSIONES: Relaciones familiares negativas están asociadas a los síntomas de trastornos por déficit de atención e hiperactividad. Su asociación con el cociente de inteligencia reitera la importancia de la base genética y ambiental en el origen del trastorno
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