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Teste da orelhinha no Hospital São Vicente de Paulo: levantamento de dados
OBJETIVO: analisar os resultados obtidos na triagem auditiva neonatal (TAN) realizada de julho de 2007 a julho de 2010, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), no município de Passo Fundo-RS. MÉTODO: foi realizada uma análise em prontuários de 7153 neonatos nascidos vivos, a fim de verificar o número de triagens realizadas, os resultados de passa e falha, os índices de retestes e falso-positivo e índices de deficiência auditiva diagnosticada. RESULTADOS: observou-se que de 7153 nascidos vivos, 5045 (70,53%) realizaram a triagem auditiva neonatal. Destes, 760 (15%) falharam e foram encaminhados ao reteste. Foi possível obter informações do reteste de apenas 377(49,60%) neonatos, sendo que 353 (93,63%) passaram, 13 (3,44%) falharam, 10 (2,65%) compareceram ao reteste e não realizaram e 1 (0,26%) foi a óbito. Após a análise dos dados, constatou-se que os índices de reteste foram de 15% e falso-positivos de 93,63%. Além disso, a incidência de deficiência auditiva confirmada na amostra foi de 0,039%. CONCLUSÃO: neste estudo pode-se concluir que os resultados obtidos na triagem auditiva neonatal do HSVP não estão de acordo com a literatura especializada e com as determinações da Lei Municipal 4373. Sugere-se que algumas estratégias sejam utilizadas no local em relação à redução do índice de falso-positivo e à coordenação adequada do programa de detecção e intervenção precoce.PURPOSE: to analyze the results in newborn hearing screening (NHS) conducted from July 2007 to July 2010, at São Vicente de Paulo Hospital (HSVP), in the city of Passo Fundo-RS. METHOD: analysis was performed on records from 7153 infants born alive, to verify the numbers of conducted trials, the results of passes and fails, the retest rates and false-positive rates of diagnosed hearing loss. RESULTS: it was observed that from 7153 live births, 5045 (70.53%) went through newborn hearing screen. Of these, 760 (15%) failed and were referred to retest. The retest information was available only of 377 (49,60%) neonates. From them, 353 (93.63%) passed, 13 (3.44%) failed, 10 (2.65%) attended the retest and did not do it and 1 (0.26%) was death. After the data analysis, it was found that retesting rates were 15% and false-positive were 93.63%. In addition, the incidence of hearing impairment confirmed by the sample was 0.0039%. CONCLUSION: in this study it can be conclude that the results of neonatal hearing screening of HSVP are not in agreement with the literature and with the provisions of Municipal Act 4373. It is suggested that some strategies are also used to reduce the rate of false-positive and proper coordination of the screening program and early intervention
Correlação entre perda auditiva e indicadores de risco em um serviço de referência em triagem auditiva neonatal
Territorial distribution and quality indicators of compulsory Neonatal Hearing Screening in Brazil after Law 12,303/2010
Prevalência dos indicadores de risco para perda auditiva nos resultados 'falha' da triagem auditiva neonatal
OBJETIVO: estabelecer qual indicador de risco para perda auditiva apresenta maior prevalência de resultados 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. MÉTODOS: a partir de análise retrospectiva de 702 prontuários de lactentes submetidos à triagem auditiva neonatal no Ambulatório de Audiologia da Universidade Federal da Bahia no período de 2007 a 2011, foi realizado o teste do qui-quadrado para a hipótese de ausência de associação entre os indicadores de risco e a 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. RESULTADOS: dos lactentes pesquisados, 352 (50,29%) foram do sexo masculino e 348 (49,71%) do sexo feminino, dois não tinham referências quanto ao gênero. A maioria dos bebês tinha idade entre um a três meses de vida e 45,40% dos bebês nasceram prematuros. Verificou-se que os bebês apresentaram os seguintes indicadores de risco: 28,83% tinham hiperbilirrubinemia; 22,54% tinham história de infecção congênita; 15,06% nasceram com peso inferior a 1.500g; 8,21% tiveram boletim Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; 5,07% apresentaram boletim Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; 9,09% receberam ventilação mecânica; 4,09% tinham síndromes associadas à perda auditiva e apenas 1 (0,84%) lactente teve meningite bacteriana. Entre esses lactentes, 92,45% não tinham histórico familiar de deficiência auditiva e 97,09% não apresentavam malformação craniofacial. CONCLUSÃO: houve associações entre cinco indicadores de risco e 'falha' na triagem auditiva neonatal. Os indicadores de risco apresentaram a seguinte ordem decrescente de prevalência: boletim de Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; malformações craniofaciais; síndrome associadas a perdas auditivas; boletim de Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; ventilação mecânica
