24 research outputs found
Effects of statewide health promotion in primary schools on children’s sick days, visits to a physician and parental absence from work: a cluster-randomized trial
Abstract Background Based on the World Health Organization’s global school health initiative we investigate intervention effects of statewide health promotion in schools on the numbers of children’s sick days and visits to a physician, and parental days off work due to child illness. Methods Cluster-randomized trial with 1-year follow-up in primary schools in the state of Baden-Württemberg, Germany. Anthropometric measurements of first and second grade school children were taken by trained staff. Parents filled in questionnaires for information about socio-demographics, health-related variables, numbers of children’s sick days, visits to a physician, and days parents had to stay off work to care for a sick child. Longitudinal differences in the outcome variables were calculated between baseline and follow-up. Intraclass correlation coefficients were determined to quantify a possible clustering of data in schools. Accordingly, linear models and linear mixed models were applied to identify relationships and ascertain significances. Results Data from 1943 children (1st grade n = 1024, 6.6 ± 0.4 years old; 2nd grade n = 919, 7.6 ± 0.4 years old) were available at baseline. Unadjusted differences regarding both grades were found between mean longitudinal changes in intervention and control group in children’s sick days (−3.2 ± 7.1 vs. -2.3 ± 5.6, p = 0.013), and maternal days off work (−0.9 ± 2.4 vs. -0.5 ± 2.8, p = 0.019). The intervention effect on sick days was adjusted in a linear regression for baseline values, gender and migration background and confirmed for first grade children (B = −0.83, p = 0.003). The intervention effect on maternal days off work lost its significance after adjusting for baseline values. No significant differences were detected in the numbers of children’s visits to a physician and paternal days off work. Conclusions School-based health promotion slightly reduces sick days in first grade children. Subsequently, parents may not need to stay off work themselves. Small individual effects add up to larger benefits in a statewide implementation of health promotion. Additionally, health promotion may also positively contribute to school success. Trial Registration The study was registered on the German Clinical Trials Register (DRKS), Freiburg University, Germany, under the DRKS-ID: DRKS00000494 . Registered: 25 August 2010
Sequence-Dependent Fluorescence of Cyanine Dyes on Microarrays
Cy3 and Cy5 are among the most commonly used oligonucleotide labeling molecules. Studies of nucleic acid structure and dynamics use these dyes, and they are ubiquitous in microarray experiments. They are sensitive to their environment and have higher quantum yield when bound to DNA. The fluorescent intensity of terminal cyanine dyes is also known to be significantly dependent on the base sequence of the oligonucleotide. We have developed a very precise and high-throughput method to evaluate the sequence dependence of oligonucleotide labeling dyes using microarrays and have applied the method to Cy3 and Cy5. We used light-directed in-situ synthesis of terminally-labeled microarrays to determine the fluorescence intensity of each dye on all 1024 possible 5′-labeled 5-mers. Their intensity is sensitive to all five bases. Their fluorescence is higher with 5′ guanines, and adenines in subsequent positions. Cytosine suppresses fluorescence. Intensity falls by half over the range of all 5-mers for Cy3, and two-thirds for Cy5. Labeling with 5′-biotin-streptavidin-Cy3/-Cy5 gives a completely different sequence dependence and greatly reduces fluorescence compared with direct terminal labeling
Temperature dependence of fast fluctuations in single- and double-stranded DNA molecules: a neutron scattering investigation
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM DOENÇA DE HODGKIN NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Doença de Hodgkin (DH), no estado do Rio de Janeiro nos últimos 10 anos. Dados de base populacional são relevantes para entendimento do perfil epidemiológico dessas doenças, para elaboração de intervenções de saúde direcionadas. Material e métodos: Estudo ecológico, realizado em maio de 2024, utilizando dados públicos referentes aos diagnósticos de DH no estado do Rio de Janeiro, por local de residência, entre os anos de 2014 a 2023. Os dados públicos foram obtidos do Painel de Oncologia Brasil do Sistema Único de Saúde (SUS), e as variáveis selecionadas foram: sexo, faixa etária, ano do diagnóstico, residência no estado do Rio de Janeiro, e casos. Não foi necessária a submissão ao Comite de Ética e Pesquisa pois são dados de acesso público. O programa Microsoft Excel foi utilizado para tabulação dos dados e cálculos realizados. Resultados: : Ao todo foram 1367 casos diagnosticados de DH no estado do Rio de Janeiro entre os anos de 2014 a 2023. De 2014 a 2023, foram registrados, respectivamente: 112 (8,2%), 124 (9,1%), 138 (10,1%), 160 (11,7%), 140 (10,2%), 145 (10,6%), 137 (10,0%), 159 (11,6%), 129 (9,4%), 123 (9,0%), casos no estado do Rio de Janeiro, sendo 2017 e 2021 os anos com maior número de casos registrados. Quanto ao sexo, 721 (52,7%) dos casos foram no sexo masculino, e 646 (47,3%) no sexo feminino. Quanto a faixa etária, a com maior número de casos foi a de 0 a 19 anos, e a com menor número foi a de 80 anos ou mais. A faixa etária com mais casos no sexo masculino foi a de 0 a 19 anos (18,2%), e no sexo feminino foi entre 25 a 29 anos (16,9%). Discussão: A DH é um tipo de linfoma maligno que se origina nas células do sistema linfático, caracterizada pela presença de células anormais chamadas células de Reed-Sternberg, e representa aproximadamente 0,5% de todos os casos de câncer. Segundo a literatura, sua incidência é ligeiramente maior em homens do que em mulheres, corroborando com os resultados encontrados neste trabalho. Quanto à faixa etária, a literatura descreve dois picos de incidência: o primeiro na adolescência e no início da idade adulta (entre 15 e 35 anos), e o segundo em pessoas com mais de 55 anos. Os dados deste estudo corroboram com o descrito, com 51,2% dos diagnósticos em pessoas entre 15 e 35 anos, com queda no número de casos com o avançar da faixa etária, com um novo aumento entre 50 a 54 anos, e nova queda até 80 anos ou mais. Cabe ressaltar que o Painel de Oncologia Brasil do SUS não dispõe nos registros dados referentes ao tipo de DH, estadiamento, e às comorbidades e outros dados referentes aos pacientes. Conclusão: Observou-se que a maioria dos casos diagnosticados de DH foram no sexo masculino, e na faixa etária de 15 a 35 anos, com um novo aumento entre 50 a 54 anos. Os dados encontrados corroboram com a literatura, e reforçam a necessidade de estratégias de saúde pública direcionadas para perfil epidemiológico mais acometido pela DH no estado do Rio de Janeiro. Trabalhos com outros desenhos de estudo são necessários para uma avaliação mais detalhada acerca do perfil epidemiológico da DH, levando em conta o tipo de DH, visto que cada tipo possui características distintas
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM MIELOMA MÚLTIPLO OU OUTRAS NEOPLASIAS MALIGNAS DE PLASMÓCITOS NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com mieloma múltiplo (MM) ou outras neoplasias malignas de plasmócitos, na região Sudeste do Brasil nos últimos 10 anos. Dados de base populacional são relevantes para entendimento do perfil epidemiológico dessas doenças, para elaboração de intervenções de saúde direcionadas. Material e métodos: Estudo ecológico, realizado em maio de 2024, utilizando dados públicos referentes aos diagnósticos de MM e outras neoplasias malignas de plasmócitos na região Sudeste do Brasil, por local de residência, entre os anos de 2014 a 2023. Os dados públicos foram obtidos do Painel de Oncologia Brasil do Sistema Único de Saúde (SUS), e as variáveis selecionadas foram: sexo, faixa etária, diagnóstico detalhado, e residência na região Sudeste. Não foi necessária a submissão ao Comite de Ética e Pesquisa pois são dados de acesso publico. O programa Microsoft Excel foi utilizado para tabulação dos dados e cálculos realizados. Resultados: Ao todo foram 15614 casos diagnosticados de MM ou outras neoplasias malignas de plasmócitos entre 2014 e 2023 na região Sudeste do Brasil, sendo 8158 (52,3%) no sexo masculino, e 7456 (47,7%) no sexo feminino. A faixa etária com mais casos no sexo masculino foi a de 60 a 64 anos (16,4%), e no sexo feminino foi entre 65 a 69 anos (17,6%). De 2014 a 2023, foram registrados, respectivamente: 1133 (7,1%), 1161 (7,4%), 1144 (7,3%), 1195 (7,7%), 1391 (8,9%), 1655 (10,6%), 1606 (10,3%), 1847 (11,8%), 2480 (15,9%), 2002 (12,8%), casos na região Sudeste, sendo 2022 o ano com maior número de casos registrados em ambos os sexos. De 2014 a 2017, a faixa etária com maior número de casos foi de 60 a 64 anos, porém, exceto por 2020, nos anos seguintes a faixa etária com maior número de casos foi a de 65 a 69 anos. Exceto em 2016, 2020 e 2021, foi observado aumento no número de casos em todos os anos estudados. Discussão: As neoplasias malignas de plasmócitos são doenças hematológicas caracterizadas pela proliferação descontrolada e malignização das células plasmáticas. Além do MM, outras neoplasias malignas de plasmócitos incluem o linfoma de células plasmáticas e a Doença de Waldenström. O MM é responsável por cerca de 10% das malignidades hematológicas. Segundo a literatura, homens são mais afetados do que mulheres, o que corrobora com os dados encontrados neste trabalho. Quanto à idade do diagnóstico, dados do ano de 2022 do Observatório de Oncologia apontaram uma mediana de 63 anos no Brasil, já neste trabalho, a mediana foi entre 65 a 69 anos. Cabe ressaltar que o Painel de Oncologia Brasil do SUS não separa o MM de outras neoplasias malignas de plasmócitos, o que pode ter influenciado nesses resultados. Conclusão: Observou-se aumento no número de casos diagnosticados de MM ou outras neoplasias malignas de plasmócitos na região Sudeste do Brasil na maioria dos anos estudados, sendo o ano de 2022 com maior número de casos diagnosticados, predominantemente no sexo masculino. Quanto à faixa etária, a com maior número de casos foi em pacientes de 60 a 64 anos até 2017, com uma tendência a mudança para 65 a 69 anos nos anos seguintes. Os dados encontrados corroboram com a literatura, e reforçam a necessidade de estratégias de saúde pública direcionadas para perfil epidemiológico mais acometido pelo MM e outras neoplasias malignas de plasmócitos na região Sudeste do Brasil
TEMPO ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DOS PACIENTES COM LINFOMA NÃO HODGKIN DIFUSO DE GRANDES CÉLULAS B NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever o intervalo de tempo, entre a data do exame diagnostico e a data do primeiro tratamento do paciente com linfoma não Hodgkin difuso de grandes células B (LNHDGB), no estado do Rio de Janeiro nos últimos 10 anos, visto que o tempo entre as duas situações influencia no estadiamento do paciente, no prognóstico e na mortalidade, principalmente em usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Material e métodos: Estudo ecológico, realizado em maio de 2024, utilizando dados públicos referentes ao tempo entre o exame diagnóstico e o tratamento dos pacientes com LNHDGB no estado do Rio de Janeiro, por local de residência, entre os anos de 2014 a 2023. Os dados públicos foram obtidos do Painel de Oncologia Brasil do SUS, e as variáveis selecionadas foram: tempo de tratamento (detalhado), residência no estado do Rio de Janeiro, e casos. Não foi necessária a submissão ao Comite de Ética e Pesquisa pois são dados de acesso público. O programa Microsoft Excel foi utilizado para tabulação dos dados e cálculos realizados . Resultados: Ao todo foram 2.716 casos diagnosticados de LNHDGB entre 2014 e 2023 no estado do Rio de Janeiro, em que 3 casos (0,1%) foram registrados com o início do tratamento antes de 30 dias da data do exame diagnóstico, 206 (7,6%) iniciaram o tratamento na mesma data do exame diagnóstico, 420 (15,5%) de 1 a 10 dias após a data do exame diagnóstico, 620 (22,8%) entre 11 a 30 dias, 542 (20,0%) entre 31 a 60 dias, 274 (10,1%) entre 61 a 90 dias, 141 (5,2%) entre 91 dias a 120 dias, 246 (9,1%) entre 4 a 10 meses, 31 (1,1%) entre 10 meses a 1 ano, 74 (2,7%) entre 1 a 2 anos, 45 (1,7%) mais de 2 anos e em 114 casos (4,2%) não foram registrados essa informação. Discussão: Os linfomas representam um grupo de neoplasias que se desenvolvem a partir de clones linfoides podendo ser derivados de células B, T e natural killer. São classificados como linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin, o qual apresenta como um dos seus subtipos o LNHDGB, que é o tipo mais comum. O prognóstico do LNHDGB depende da extensão da doença no momento do diagnóstico, do tempo entre o diagnóstico e o tratamento, e da resposta ao tratamento, que costuma ser a quimioterapia com o protocolo CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona) combinado com o anticorpo monoclonal anti-CD20, rituximabe. Quanto ao tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento, observa-se que a maioria dos casos apresenta um intervalo de até 10 dias. Cabe ressaltar que o Painel de Oncologia Brasil do SUS não dispõe nos registros dados referentes às características do linfoma e sua extensão, e às comorbidades e outros dados referentes aos pacientes, que podem influenciar no início do tratamento. Conclusão: Observou-se que, o intervalo de tempo, entre a data do exame diagnostico e a data do primeiro tratamento dos pacientes com LNHDGB, no estado do Rio de Janeiro nos últimos 10 anos, foi em até 10 dias em 23,2% dos casos, porém, em 52,9% esse tempo foi de 10 a 90 dias. Esses dados reforçam a necessidade de estratégias de saúde pública direcionadas para reduzir o tempo do início do tratamento, que é uma variável fundamental no prognóstico desses pacientes. Trabalhos com outros desenhos de estudo são necessários para esclarecer melhor as causas que levaram aos intervalos de tempo observados para o início do tratamento dos pacientes com LNHDGB no estado do Rio de Janeiro
