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    Long-term tobacco exposure and immunosenescence: paradoxical effects on T-cells telomere length and telomerase activity

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    Immunosenescence are alterations on immune system that occurs throughout an individual life. The main characteristic of this process is replicative senescence, evaluated by telomere shortening. Several factors implicate on telomere shortening, such as smoking. In this study, we evaluated the influence of smoking and Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) on cytokines, telomere length and telomerase activity. Blood samples were collected from subjects aged over 60 years old: Healthy (never smokers), Smokers (smoking for over 30 years) and COPDs (ex-smokers for ≥15 years). A young group was included as control. PBMCs were cultured for assessment of telomerase activity using RT-PCR, and cytokines secretion flow cytometry. CD4+ and CD8+ purified lymphocytes were used to assess telomere length using FlowFISH. We observed that COPD patients have accelerated telomere shortening. Paradoxically, smokers without lung damage showed preserved telomere length, suggesting that tobacco smoking may affect regulatory mechanisms, such as telomerase. Telomerase activity showed diminished activity in COPDs, while Smokers showed increased activity compared to COPDs and Healthy groups. Extracellular environment reflected this unbalance, indicated by an anti-inflammatory profile in Smokers, while COPDs showed an inflammatory prone profile. Further studies focusing on telomeric maintenance may unveil mechanisms that are associated with cancer under long-term smoking

    Políticas e normativas aplicadas às creches municipais do Rio de Janeiro

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    As primeiras creches foram instaladas no Brasil para reduzir os índices de mortalidade infantil, porém as Doenças Transmitidas por Alimentos vêm aumentando. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente ocorram 1,8 milhões de mortes de crianças menores de 5 anos de idade em todo mundo, atribuídas ao consumo de alimentos contaminados. Entretanto, a legislação brasileira não prevê normas específicas de funcionamento para cozinhas de creches. Sendo assim, o objetivo desse estudo é pesquisar as normativas relacionadas ao funcionamento das creches, discutindo os regulamentos sanitários pertinentes à produção de alimentos. Através de uma revisão em páginas eletrônicas de diversos Órgãos, foram levantados regulamentos inerentes ao funcionamento e produção de alimentos em creches. Considerando as vinte e sete legislações encontradas, observa-se uma preocupação com a água, o fornecimento de gêneros, o controle de pragas e vetores, as condições estruturais e as políticas de Alimentação. Apesar disso, nota-se que nem sempre as políticas de vigilância da qualidade da alimentação oferecida nas creches são efetivas, assim como se percebe a ausência de um regulamento específico que determine os critérios de qualidade para uma manipulação segura de alimentos nesses locais

    Índice de capacidade para o trabalho e desequilíbrio esforço-recompensa relacionado ao distúrbio de voz em professoras da rede estadual de Alagoas

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    Resumo: OBJETIVO: verificar a associação entre distúrbio de voz e dados sociodemográficos e organizacionais (situações de violência) do trabalho docente, e entre perda de capacidade para o trabalho e estresse psicossocial no trabalho. MÉTODOS: os participantes [faltou a coleta de voz para definir os grupos com e sem distúrbio de voz] foram solicitados a responder aos questionários Condição de Produção Vocal do Professor, Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho. RESULTADO: foi encontrada associação entre distúrbio de voz e os dados sociodemográficos e organizacionais do trabalho no que diz respeito ao tempo que leciona (p=0,028), ao número de escolas em que leciona (p=0,004) e às situações de violência no quesito depredação (p=0,037). Não houve significância entre o distúrbio de voz e os escores dos questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho (p>0,05). Houve associação entre os dados sociodemográficos e os questionários Desequilíbrio Esforço-Recompensa e Índice de Capacidade para o Trabalho, relacionada à faixa etária (p=0,042) e à variável "Trabalha em outro local diferente da escola" (p=0,011), respectivamente. CONCLUSÃO: observa-se que professoras que possuem mais de 11 anos de docência, lecionam em duas ou mais escolas e trabalham em escolas que sempre têm depredações e violência contra os funcionários apresentam maiores chances de ter distúrbio de voz. Não houve associação entre a perda da capacidade para o trabalho e a presença do distúrbio de voz. O estresse psicossocial não mostrou significância com a presença do distúrbio de voz, mas apresentou associação com a faixa etária, observando-se Alto Desequilíbrio Esforço-Recompensa nas professoras mais jovens

    Conhecimento vocal e a importância da voz como recurso pedagógico na perspectiva de professores universitários

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    OBJETIVO: investigar o conhecimento vocal e sua importância como recurso pedagógico em professores universitários. MÉTODOS: participaram 112 docentes, média de 46,60 anos, 35,7% do sexo masculino e 64,3% do feminino, 66,1% doutores. Utilizou-se o questionário Condições de Produção Vocal-Professor, adaptado pela pesquisadora, além da inserção de novas questões abertas e fechadas de interesse para o estudo, as quais foram assinaladas em uma escala analógica de zero a dez. Foram coletadas amostras de voz dos professores e analisadas por avaliação fonoaudiológica. As questões fechadas receberam tratamento estatístico, considerando-se a média das notas autorreferidas, em cada variável pesquisada. Os resultados foram correlacionados a partir das variáveis: sexo e presença/ausência de alteração vocal. Organizaram-se as respostas das questões abertas por similaridade de conteúdo e frequência de ocorrência. RESULTADOS: constatou-se associação significante entre sexo feminino e voz fina, fadiga e perda da voz; presença de distúrbio de voz e autorreferência à voz fraca, rouquidão, voz insuficiente para o trabalho e fadiga vocal. Os professores participaram da pesquisa para colaborar e melhorar a voz na docência; mudariam suas vozes nos aspectos de intensidade, tom e modulação; os recursos vocais mais utilizados em sala de aula foram variação de tom e intensidade, modulação e pausas; e quando a voz está alterada, recorrem ao repouso vocal e à hidratação. Atribuiu-se a média de 9,42 para a voz como recurso pedagógico. CONCLUSÃO: o conhecimento vocal dos participantes foi apropriado e eles avaliaram a voz como recurso pedagógico essencial

    Hematological Parameters of Geese Used in Biomedical Research

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    Relationship between physiologic deadspace/tidal volume ratio and gas exchange in infants with acute bronchiolitis on invasive mechanical ventilation

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    Objectives. To evaluate the association between deadspace/ tidal volume ratio (V-D/V-T) and gas exchange variables: PaO2, PacO(2), PaO2/FIO2, arterial/alveolar oxygen tension ratio (PaO2/PAO(2)), alveolar-arterial oxygen tension difference/arterial oxygen tension ratio (P(A-a)O-2/PaO2), carbon dioxide production (VCO2), ventilation index ([PaCO2 x peak inspiratory pressure x mechanical respiratory rate]/1000), and oxygenation index ([mean airway pressure x FIO2 x 100]/PaO2), all measured at an early stage in children with obstructive acute respiratory failure. Design: Prospective, cross-sectional, observational study. Setting: Pediatric intensive care unit, university hospital. Patients: Twenty-nine infants with acute bronchiolitis, defined according to clinical and radiologic criteria, Children with chronic pulmonary disease, neuromuscular disease, congenital cardiopathies, or hemodynamic instability were excluded. Interventions: Measurements were made between 24 and 72 hrs of mechanical ventilation using volumetric capnography and arterial blood gas analysis. Measurements and Main Results: The following variables significantly correlated with V-D/V-T, calculated using Spearman's correlation coefficient (r(s)): PaO2 (r(s) = -0.63, p < .001), PaO2/FIO2 (r(s) = -0.56, p = .002), PaO2/PAO(2) (r(s) = -0.46, p = .012), P(A-a)O-2/PaO2 (r(s) = 0.46, p =.012), PaCO2 (r(s) = 0.51, p = .005), VCO2 (r(s) = -0,62, p < .01), oxygenation index (r(s) = 0.48, p = .009), and ventilation index (r(s) = -0.53, p =.003). A statistically significant association was found between an increase in V-D/V-T and severity of lung injury, defined as PaO2/FIO2 < 200 (p =.03, Mann-Whitney). Conclusions: In the study population, V-D/V-T not only reflected ventilatory disorders, as is well recognized, but also was associated with disturbances of oxygenation. These results warrant further evaluation of the usefulness of serial measurement of V-D/V-T as a marker of disease severity in severe acute bronchiolitis and other causes of respiratory failure.8437237

    MECANISMOS DE RESISTÊNCIA NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA DE CÉLULAS B: UMA REVISÃO

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    Objetivos: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é o câncer mais comum na população pediátrica, a LLA pediátrica pode ser de linhagem linfoide B ou T, representando respectivamente 85% e 15% dos casos. A taxa de recidiva dos pacientes tratados de forma conservadora é de aproximadamente 20%, com cerca de 10% dos pacientes possuindo quadros incuráveis. Assim, este trabalho visa descrever os diferentes mecanismos de resistência terapêutica na LLA tipo B pediátrica presentes na literatura. Metodologia: : A revisão foi feita na base de dados do PubMed, com inclusão de revisões sistemáticas e de literatura, estudos clínicos e editoriais publicados em língua inglesa nos últimos 5 anos. As publicações foram selecionadas a partir das palavras-chave: (B cell OR B-ALL) AND resistance AND (antibody OR surface) AND relapse AND (immunotherapy OR CAR-T). Identificados 71 artigos no PubMed, foram selecionados 4 por apresentarem o tema relacionado a fatos historicos relevantes para o objetivo deste projeto revisional. Resultados: Em casos refratários, o sucesso das imunoterapias no tratamento da leucemia aguda de células B é altamente dependente da elevada expressão das subunidades CD19, CD20 e CD22. No entanto, a resistência leucêmica tem sido um fator importantíssimo no desenvolvimento de novas terapias, assim, os pacientes com LLA-B resistentes desenvolveram CD19 e CD22 negativos e, em casos mais raros, passaram pela mudança de linhagem para leucemia mieloide aguda. As terapias atuais se concentram em forçar a expressão dos antígenos ou por terapias duplo alvo. Discussão: Os mecanismos de resistência às terapias dividem-se em dois grupos principais: resistência leucêmica inata à imunoterapia e resistência do sistema imunológico. O maior fator desencadeante para a resistência leucêmica inata à imunoterapia consiste no fato de que os alvos bioquímicos desse tipo de tratamento estão restritos aos antígenos: CD19, na maioria dos casos, e CD22. O padrão dominante de recaída é a remodelação antigênica, resultando em perda quase total de CD19 após a utilização dos tratamentos imunobiológicos. Menos frequentemente, mecanismos de resistência eficazes para o tratamento da LLA-B, são a regulação negativa do antígeno CD19 após a terapia específica, e os eventos mutacionais associados à mudança de linhagem celular ou à downmodulação do antígeno alvo alternativo CD22. Atualmente, têm sido desenvolvidas abordagens terapêuticas de dupla segmentação, a fim de que ambos alvos não sejam esgotados simultaneamente. No que tange à resistência do sistema imunológico, tem-se o aumento de células T reguladoras (Treg) como restringentes dos resultados do blinatumomab, a rejeição imunológica que desafia a persistência das células T receptoras quiméricas de antígeno (CAR-T) circulantes e a incapacidade de fabricação de um produto completamente autólogo, pois alguns subgrupos de pacientes não conseguem alcançar produções bem sucedidas. Conclusão: Assim, cerca de 20% dos pacientes pediátricos com LLA do tipo B apresentaram recidivas, cujas principais formas de resistência são a leucêmica inata, caracterizada pelo esgotamento dos antígenos alvo a partir de remodelação antigênica ou mudança de linhagem, e a do sistema imunológico, por rejeição de CAR-T e aumento de Treg, não foram encontrados ainda métodos eficientes de evasão dessa resistência

    AVANÇOS NO MANEJO DA DOENÇA DE VON WILLEBRAND: NOVIDADES NO DIAGNÓSTICO

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    Objetivos: Este estudo visa descrever os avanços nos testes laboratoriais diagnósticos para a doença de Von Willebrand (VWD) apresentando suas principais vantagens e limitações. Metodologia: A revisão foi feita na base de dados PubMed, com inclusão de revisões sistemáticas, de literatura e de diretrizes publicados em inglês dos últimos 5 anos. As publicações foram selecionadas a partir das palavras-chave: von willebrand disease AND diagnosis NOT COVID. Foram identificados 30 artigos, 21 foram excluídos por fuga parcial ao tema. Foram selecionados 3 artigos dentre os 9 restantes por apresentarem o tema relacionado a fatos historicos úteis. Resultados: O diagnóstico de VWD deve contemplar históricos pessoais e familiares de sangramento, além de exames laboratoriais. Os testes de triagem são: tempo de sangramento, tempo de tromboplastina parcial ativada e contagem plaquetária, geralmente normais. Testes de confirmação diagnóstica são: antígeno do fator de Von Willebrand (VWF:Ag), atividade de ligação às plaquetas (VWF:RCo, VWF:GPIbM e VWF:GPIbR) e do fator VIII. Para a classificação em subtipos: atividade de ligação ao colágeno do VWF (FVW:CB), ligação às plaquetas do VWF de ristocetina em baixas doses (RIPA), ligação ao FVIII, análise de multímeros do VWF e antígeno propeptídeo do VWF (VWFpp). A partir disso, os estudos avaliaram a pertinência, aplicabilidade e barreiras dos testes diagnósticos. Discussão: O exame de VWD tradicional é realizado pela metodologia do ensaio imunoenzimático, apesar de ser preciso e por detectar níveis muito baixos de VWF:Ag, é um exame demorado, então imunoensaios automatizados de látex foram desenvolvidos recentemente, com resultados comparáveis ao ELISA e com tempo de resposta reduzido. O ensaio de VWFFpp é útil na discriminação entre o tipo 3, 1 e 1C, geralmente não é incluído no diagnóstico, tem pouca disponibilidade e apresenta respostas truncadas em pacientes com depuração aumentada de VWF. No que tange aos exames qualitativos, o teste VWF:RCo possui alta disponibilidade, mas mostrou um alto coeficiente de variação e baixa sensibilidade em níveis baixos de VWF, dificultando a avaliação de pacientes com níveis baixos de VWF (< 10 UI/dL). Além disso, pacientes com a variante comum p.D1472H do VWF possuem mais falsos positivos. O ensaio VWF:GP1bR é menos variável e mais sensível do que o anterior e não é afetado pela variante comum. Em contraste, o ensaio VWF:GpIbM não é afetado pelos pleomorfismos comuns e também apresenta limites de detecção mais baixos. Em um estudo de Boender et al., os três testes foram comparados em uma coorte de indivíduos com VWD, assim, o teste VWF:RCo classificou incorretamente até 18% do total de pacientes e 50% dos pacientes do tipo 2B, dessa forma, o VWF:GPIbR e VWF:GPIbM superaram o VWF:RCo na coorte. O ensaio VWF:CB tem se apresentado sensível para VWD variante e serve como um substituto para a presença de multímeros de VWF de alto peso molecular, ele também pode ser útil para distinguir a distribuição de multímetros de VWF, sendo menos trabalhoso do que a análise desses multímeros. Conclusão: Apesar dos avanços em testes laboratoriais diagnósticos de VWD e sua utilidade para a classificação em subtipos, há limitações importantes na sensibilidade e disponibilidade, além de restrições de interpretação devido a fatores in vivo não mensuráveis. Portanto, a associação desses testes com sinais e sintomas clínicos de sangramentos é essencial para aumentar a acurácia diagnóstica
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