207 research outputs found
RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
O texto a seguir tem por objetivo apresentar os principais aspectos da obra supracitada, buscando ressaltar as contribuições do autor para a ciência geográfica. Para tanto, trabalhamos seguindo a separação em partes proposta pelo autor e no final faremos nossos apontamentos a respeito da obra estudada
A discussão formal segundo a crítica contemporânea de arquitetura
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico. ArquiteturaTCC sem resumo
Universidade e Território: Aproximações por Meio da Investigação-Ação-Participativa
The dialogue of know-how, considering the decolonial perspective, has helped us in readings of territory that permeate social, cultural and environmental relations. This movement takes place based on space-time coexistence, as well as permeating epistemic and conceptual debates about the decolonization of knowledge, aimed at re-signifying the ways of learning-researching-doing-teaching, 'other' and popular sciences. This movement seeks to reinforce university-territory relations, more closely and contextually with the place. This requires the weaving of movements into networks of feeling and thinking about the world, considering differences, places, subjects, natures and territories. Therefore, in this text, we seek to reflect on Participatory-Action-Research (IAP), as a path of co-production of socio-environmental knowledge/doings, in the university-territory relationship, based on our territorial praxis at the Madre Maria Domênica Integration Center, in Francisco Beltrão, Paraná, Brazil. To this end, we divided our reflection into two moments, first we approached the IAP methodology, seeking to highlight the fundamental principles, phases, levels and rules guided by Orlando Fals Borda. And in the second moment, we seek to reflect on some impressions about the co-production of knowledge carried out in the place and with the subjects. Thus, among the main lessons learned are the importance of social insertion with political commitment, which strengthens the subject-subject relationship, contributing to the development of research with territorial roots, and the importance of participatory research for local social transformation.O diálogo de saberes- fazeres, considerando a perspectiva decolonial, tem nos auxiliado em leituras de território que perpassam relações sociais, culturais e ambientais. Esse movimento acontece a partir das coexistências espaço-temporais, bem como perpassa debates epistêmicos e conceituais acerca da descolonização do conhecimento, voltado para a ressignificação das formas de aprender-pesquisar-fazer-ensinar, ciências ‘outras’ e populares. Esse movimento busca reforçar relações universidade-território, com mais proximidade e contextualizadas com o lugar. O que requer a tessitura de movimentos em redes de sentir e pensar o mundo, considerando as diferenças, lugares, sujeitos, naturezas e territórios. Desse modo, no presente texto, buscamos refletir sobre a Investigação-Ação-Participativa (IAP), como caminho de coprodução de saberes-fazeres socioambientais, na relação universidade-território, tendo como base nossa práxis territorial no Centro de Integração Madre Maria Domênica, em Francisco Beltrão, Paraná, Brasil. Para tanto, dividimos nossa reflexão em dois momentos, primeiro abordamos a metodologia IAP, buscando evidenciar os princípios fundamentais, fases, níveis e regras orientados pela obra de Orlando Fals Borda. E no segundo momento, buscamos refletir sobre algumas impressões acerca da coprodução de conhecimentos realizada no lugar e com os sujeitos. Assim, entre as principais aprendizagens estão a importância da inserção social com compromisso político, o que fortalece a relação sujeito-sujeito, contribuindo para o desenvolvimento de pesquisas com enraizamento territorial, e a importância de pesquisas participativas para a transformação social local
Ideias na independência: o significado histórico do periódico Revérbero Constitucional Fluminense (1821/1822)
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia.O processo de Independência pelo qual passou o Reino do Brasil é de importância fundamental para a história do país. Apesar de ter sido um dos últimos países da América a se separar da metrópole, a experiência brasileira é idiossincrática. Depois de ficar sob o jugo de Portugal por mais de trezentos anos, a Corte se instala na colônia. A elevação á reino unido funda uma nova concepção de Brasil para os próprios brasileiros. Desta forma, se tem início a popularização da discussão sobre a política e o futuro do país, onde a nascente Imprensa toma papel preponderante. É nesse contexto que o presente trabalho busca realizar uma análise do Revérbero Constitucional Fluminense, periódico do período, através da abordagem do intencionalismo fraco (proposto na obra de Mark Bevir (2008)), ou seja, buscando identificar o significado histórico da obra e complementar essa compreensão com a explicação pautada nos conceitos de tradições, crenças e dilemas, ditados pela abordagem escolhida
Know-How e Ação Básica
Neste artigo discuto aspectos da proposta Intelectualista sobre know-how a partir de uma perspectiva informada por tópicos da Filosofia da Ação. A tese central do Intelectualista é que há um conhecimento proposicional necessário e suficiente para a instanciação de know-how. Na primeira seção, apresento a argumentação em favor desta tese, a partir de características linguísticas, sintáticas e semânticas, das atribuições de know-how (“S sabe como ?”). Fundamentalmente, será relevante a identificação do tipo de proposição conhecida pelos indivíduos que possuem know-how. Esse tipo de proposição terá a forma geral: “M é um modo para S ?”. Na segunda seção, mostro como essa proposição é idêntica às proposições instrumentais discutidas em Filosofia da Ação. A partir dessa aproximação, apresento na terceira seção a dificuldade que a proposta Intelectualista terá para explicar instanciações de know-how de ações básicas, pois esse tipo de ação não figura adequadamente no tipo de proposição destacada pelo Intelectualista. Por fim, na quarta seção, motivo a tese de que know-how é um termo ambíguo, há uma dimensão teórica do know-how que é adequadamente capturada pela proposta Intelectualista, mas há uma dimensão prática do know-how, intimamente relacionada à execução de ações, que não é contemplada por essa proposta
INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: A UNIVERSIDADE COMO UM TERRITÓRIO DE VIDA
The internationalization of Higher Education, centered on rankings and external evaluation indices, has contributed to the idea of the deterritorialization of the university, obscuring and rendering local knowledge invisible. The aim of this article is to reflect on the internationalization of Higher Education from the perspective that understands the university as a territory of life, and thus internationalization as an instrument for the co-production of marginalized knowledge. To this end, the decolonial perspective provides the theoretical and methodological foundations for the reflections. The path taken initially discusses the genesis of the university with the aim of understanding how internationalization contributes to the idea of the university’s deterritorialization. The second section explores the understanding of the university as a territory of life and helps to perceive that internationalization can be an instrument for the co-production and inclusion of knowledge that inhabits ontological and epistemological borders, frequently rendered invisible and denied by an internationalization focused on the standardization and homogenization of knowledge production. In this sense, internationalization can broaden epistemes and introduce concrete possibilities for dialogue among knowledges and the co-production of knowledge.La internacionalización de la Educación Superior, centrada en los rankings y los índices de evaluación externa, ha contribuido a la idea de la desterritorialización de la universidad, encubriendo e invisibilizando saberes locales. El objetivo de este artículo es reflexionar sobre la internacionalización de la Educación Superior desde la perspectiva que comprende la universidad como un territorio de vida y, así, la internacionalización como un instrumento de coproducción de saberes invizibilizados. Para ello, la perspectiva decolonial ofrece las bases teórico-metodológicas para las reflexiones. El camino recorrido discute inicialmente la génesis de la universidad con el objetivo de comprender cómo la internacionalización contribuye a la idea de desterritorialización de la universidad. La segunda sección explora la comprensión de la universidad como un territorio de vida y ayuda a percibir que la internacionalización puede ser un instrumento de coproducción e inclusión de saberes que habitan en las fronteras ontológicas y epistemológicas, frecuentemente invisibilizados y negados por una internacionalización orientada a la estandarización y homogeneización de la producción de conocimientos. En este sentido, la internacionalización puede ampliar epistemas e introducir posibilidades concretas de diálogo de saberes y coproducción de conocimientos.
A internacionalização da Educação Superior centrada em rankings e índices de avaliações externas contribuíram com a ideia de desterritorialização da universidade, encobrindo e invisibilizando saberes locais. O objetivo deste artigo é refletir sobre a internacionalização da Educação Superior a partir da perspectiva que compreende a universidade como um território de vida e, assim a internacionalização como um instrumento de coprodução de saberes invizilizados. Para tanto, a perspectiva decolonial oferece as bases teórico-metodológicas às reflexões. O caminho percorrido discute incialmente a gênese da universidade com o objetivo de compreender como a internacionalização contribui com a ideia de desterritorialização da universidade. A segunda seção explora a compreensão da universidade como um território de vida e auxilia na percepção de que a internacionalização pode ser um instrumento de coprodução e inclusão de saberes que habitam fronteiras ontológicas e epistemológicas, frequentemente invisibilizados e negados por uma internacionalização voltada à padronização e homogeneização da produção de conhecimentos. Nesse sentido, a internacionalização pode ampliar epistemes e inserir possibilidades concretas de diálogo de saberes e coprodução de conhecimentos
Epistemologia social: dois projetos para a dimensão social do conhecimento
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciencias Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2013Ao longo da segunda metade do século XX a questão da relevância de variáveis sociais no empreendimento científico, a dimensão social do conhecimento, aproximou os campos da sociologia e da filosofia. Muitas abordagens e interpretações foram produzidas. Alguns teóricos abordam características sociais inerentes ao campo científico, outros abordam características sociais atuantes na cognição dos cientistas e há grupos teóricos que enfatizam a relação entre a sociedade e a ciência. O presente trabalho tratará de duas propostas distintas de abordagens sobre a dimensão social do conhecimento, que partilham a reivindicação de uma mesma nomenclatura: #Epistemologia Social#. Propõe-se uma descrição geral da obra de dois autores: Steve Fuller e Alvin Goldman. Fuller apresenta uma proposta normativa de epistemologia social com orientação política. Sustentando as reivindicações dos trabalhos sociológicos no campo, ataca o trabalho normativo que a Filosofia da Ciência tradicionalmente tenta empreender. Para Fuller a dimensão empírica é essencial para o trabalho normativo. Adotando o construtivismo social e o relativismo epistêmico Fuller propõe uma nova forma de organizar a busca pelo conhecimento. Essa nova organização daria ênfase à distribuição do conhecimento para que a população pudesse intervir na direção do crescimento do conhecimento. Essa direção adotada de forma democrática, em um fórum público liberal, faria com que a produção do conhecimento atingisse a máxima eficiência para a sociedade. Goldman apresenta uma proposta verística de epistemologia social. Seu projeto se vincula à epistemologia primária. O autor empreende uma análise confiabilista da dimensão social do conhecimento, isto é, busca analisar qual o potencial das práticas sociais no processo de formação de crenças verdadeiras por parte dos indivíduos. Para tanto o autor se concentra na avaliação dos processos de testemunho e argumentação. A partir dos elementos destacados na inspeção minuciosa desses processos, podemos elaborar estratégias de intervenção em casos reais onde o objetivo é a obtenção de verdades. Diante da exposição dessas duas propostas observa-se que existem diferentes abordagens que orientam um estudo da dimensão social do conhecimento. Essas diferentes abordagens têm diferentes objetivos e diferentes pressupostos, que acarretam na escolha de diferentes itens para análise. Entretanto, essas divergências não fazem com que os projetos sejam necessariamente antagônicos.Abstract : Throughout the second half of the twentieth century the inquiry on the relevance of social variables in the scientific enterprise, the social dimension of knowledge, has linked sociology and philosophy. Many approaches and interpretations were produced. Some theorists addressed social characteristics inherent in the scientific community, others addressed social characteristics of scientists´ cognition and other theorists emphasize the relationship between society and science. This work deal with two approaches to the social dimension of knowledge that claim the same nomenclature: "Social Epistemology." We propose a general description on the work of two authors: Steve Fuller and Alvin Goldman. Fuller presents a proposal of normative social epistemology with politics orientation. Fuller sustain claims of sociological work in the field that attack the normative work traditionally undertaken by Philosophy of Science. Fuller says that the empirical dimension is essential to the normative work. Adopting social constructivism and epistemic relativism, Fuller proposes a new way of organizing the search for knowledge. This new organization would emphasize the distribution of knowledge so that people could interfere in the direction of knowledge´s growth. This direction would be taken in a democratic way, in a liberal public forum, and make knowledge production reach maximum efficiency for society. Goldman presents a veristic approach to social epistemology. His project is linked to primary epistemology. Goldman undertakes a reliabilist analysis of the social dimension of knowledge, which seeks to analyze the potential of social practices in the process of forming true beliefs. The author focuses on the evaluation of our practices in testimony and argumentation. From the elements highlighted in this inspection, we can develop strategies to intervene in cases where the actual goal is to obtain true believes. Given the exposure of these two proposals we observe that there are different approaches that guide a study on the social dimension of knowledge. These different approaches have different goals and different assumptions, which lead to the choice of different items for analysis. However, this divergence does not make those projects necessarily opposite. Throughout the second half of the twentieth century the inquiry on the relevance of social variables in the scientific enterprise, the social dimension of knowledge, has linked sociology and philosophy. Many approaches and interpretations were produced. Some theorists addressed social characteristics inherent in the scientific community, others addressed social characteristics of scientists´ cognition and other theorists emphasize the relationship between society and science. This work deal with two approaches to the social dimension of knowledge that claim the same nomenclature: "Social Epistemology." We propose a general description on the work of two authors: Steve Fuller and Alvin Goldman. Fuller presents a proposal of normative social epistemology with politics orientation. Fuller sustain claims of sociological work in the field that attack the normative work traditionally undertaken by Philosophy of Science. Fuller says that the empirical dimension is essential to the normative work. Adopting social constructivism and epistemic relativism, Fuller proposes a new way of organizing the search for knowledge. This new organization would emphasize the distribution of knowledge so that people could interfere in the direction of knowledge´s growth. This direction would be taken in a democratic way, in a liberal public forum, and make knowledge production reach maximum efficiency for society. Goldman presents a veristic approch to social epistemology. His project is linked to primary epistemology. goldman undertakes a reliabilist analysis of the social dimension of knowledge, which seeks to analyze the potential of social practices in the process of forming true beliefs. The author focuses on the evaluation of our practices in testimony and argumentation. From the elements highlighted in this inspection, we can develop strategies to intervene in cases where the actual goal is to obtain true believes. Given the exposure of these two proposals we observe that there are different approaches that guide a study on the social dimension of knowledge. These different approaches have different goals and different assumptions, which lead to the choice of different items for analysis. However, this divergence does not make those projects necessarily opposite
LACKEY, Jennifer. The Epistemology of Groups. Oxford: Oxford University Press, 2021. 224 p.
A obra The Epistemology of Groups de Jennifer Lackey apresenta uma posição singular, não tão comumente defendida, no campo da Epistemologia Coletiva. Característico da posição da autora em outros temas (onde o aspecto crítico, a argumentação negativa, é sempre muito saliente), a posição defendida se estrutura a partir de um meio-termo entre as posições consolidadas na literatura. O campo da Epistemologia Coletiva é dividido por abordagens individualistas e coletivistas. Individualistas argumentam que uma análise restrita às propriedades dos indivíduos que compõem a realidade social é suficiente para a explicação de quaisquer fenômenos. Aplicando essa ideia à Epistemologia Coletiva, teríamos a tese individualista de que crença, justificação e conhecimento de grupo devem ser entendidos a partir das crenças, justificação e conhecimento dos indivíduos que os integram. Coletivistas defendem que algumas propriedades epistêmicas de grupos não são redutíveis às propriedades epistêmicas de seus membros. Eles argumentam que há casos de divergência entre níveis, onde o grupo pode crer que p, estar justificado em crer que p, ou saber que p, enquanto nenhum membro crê, está justificado ou sabe. A abordagem de Lackey se posiciona significativamente no lado individualista do debate, concedendo uma posição coletivista apenas para a asserção de grupo, mas se mantendo individualista nas questões centrais da Epistemologia Coletiva: crença, justificação e conhecimento
Viability of Staphylococcus xylosus during shelf-life of dulce de leche prepared by vacuum evaporation
The ontological structure of collective action
Quando nós falamos sobre entidades coletivas, ação é o tipo de atribuição mais comum. Nós rotineiramente falamos coisas tais como: “China suspende todas as importações de carvão da Coreia do Norte”; “Uber está investigando acusações de assédio feitas por ex-funcionário”; “A Suprema Corte estuda o caso de um tiro disparado nos E.U.A. que matou um adolescente no México”; “Malásia retira embaixador na Coreia do Norte”; “SpaceX lança foguete a partir da histórica ‘plataforma da lua’ da NASA.”. São essas atribuições verdadeiras? Com certeza todas elas poderiam ser meramente metafóricas. Nós poderíamos tomar entidades coletivas como agentes somente como uma maneira de falar. Neste trabalho, eu argumento em favor de uma posição realista a respeito de entidades coletivas e seu status de agente; tornando algumas dessas sentenças verdadeiras. Ultimamente, muitos filósofos têm abordado esse tópico, mas a discussão tende a ser guiada pelo problema da intencionalidade coletiva, o problema de como entidades coletivas podem possuir estados mentais. Meu trabalho tenta trazer mais elementos da filosofia da ação para a investigação de ações coletivas. Eu tomo como guia o problema da individuação da ação, porque esse tópico aborda questões de central importância para ações coletivas. Especialmente a questão das ações agregadas: ações que são compostas de outras ações, que parecem ser os casos paradigmáticos de ações coletivas, na medida em que ações coletivas são, presumivelmente, compostas de ações individuais. O problema da individuação da ação nos leva a dois conceitos centrais da natureza da ação: ação básica e intenção.Neste trabalho, eu mostrarei como uma investigação sobre ação básica pode nos ajudar a localizar o lugar das contribuições individuais em ações coletivas e como uma investigação sobre intenção pode localizar um elemento fundamental da ação que é irredutível e distintivamente coletivo nos casos de ações coletivas. Depois de explorar esses dois conceitos centrais, eu ofereço uma definição de ação que leva a sério o lugar da intenção como guia para identificar quando um evento constitui uma ação.When we talk about collective entities, action is the most common kind of ascription. We regularly say things such as “China suspends all coal imports from North Korea”; “Uber is investigating harassment claims by ex-employee”; “Supreme Court considers case of a shot fired in U.S. that killed a teenager in Mexico”; “Malaysia recalls ambassador to North Korea”; “SpaceX launches rocket from NASA’s historic moon pad.” Are those ascriptions true? For sure, they could all be metaphoric. We could take collective entities as agents just as a way of speaking. In this work, I argue in favor of a realist position regarding collective entities and their status of agent; rendering some of these sentences true. Recently, many philosophers are addressing this topic, but the discussion tends to be guided by the problem of collective intentionality, the problem of how collective entities can have mental states. My work tries to bring more elements of philosophy of action to the investigation of collective action. I take as a guide the problem of action individuation, because this topic addresses questions of central importance for collective action. Especially the question of aggregate actions, actions that are composed of other actions, which seems to be the paradigmatic case of collective action, insofar as they are presumably composed of individuals’ actions.The problem of action individuation leads us to two central concepts on the nature of action: basic action and intention. In this work, I will show how an investigation on basic action can help us locate the place of individuals’ contributions in collective action and how an investigation on intention can locate a fundamental element of action that is irreducible and distinctively collective in collective action cases. After exploring these two core concepts, I provide a definition of action that take seriously the place of intention as a guide to identify when an event constitutes an action
- …
