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Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal
OBJETIVO: Analisar a assistência pré-natal na prevenção da transmissão vertical da sífilis. MÉTODOS: Estudo transversal representativo para as gestantes de baixo risco atendidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro, RJ, período de 2007 a 2008. A identificação de gestantes com diagnóstico de sífilis na gestação foi feita por meio de entrevistas, verificação do cartão de pré-natal e busca de casos notificados em sistemas públicos de informação em saúde. Os casos de sífilis congênita foram identificados por meio de busca nos sistemas de informação em saúde: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do SUS. RESULTADOS: Foram identificados 46 casos de sífilis na gestação e 16 casos de sífilis congênita com uma prevalência estimada de 1,9% (IC95% 1,3;2,6) de sífilis na gestação e de 6/1.000 (IC95% 3;12/1.000) de sífilis congênita. A taxa de transmissão vertical foi de 34,8% e três casos foram fatais, um abortamento, um óbito fetal e um óbito neonatal, com proporções elevadas de baixo peso e prematuridade. A trajetória assistencial das gestantes mostrou falhas na assistência, como início tardio do pré-natal, ausência de diagnóstico na gravidez e ausência de tratamento dos parceiros. CONCLUSÕES: Estratégias inovadoras, que incorporem melhorias na rede de apoio diagnóstico, são necessárias para enfrentamento da sífilis na gestação, no manejo clínico da doença na gestante e seus parceiros e na investigação dos casos como evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal
Inequities in maternal postnatal visits among public and private patients: 2004 Pelotas cohort study
<p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>The postnatal period is the ideal time to deliver interventions to improve the health of both the newborn and the mother. However, postnatal care shows low-level coverage in a large number of countries. The objectives of this study were to: 1) investigate inequities in maternal postnatal visits, 2) examine differences in postnatal care coverage between public and private providers and 3) explore the relationship between the absence of maternal postnatal visits and exclusive breastfeeding, use of contraceptive methods and maternal smoking three months after birth.</p> <p>Methods</p> <p>In the calendar year of 2004 a birth cohort study was started in the city of Pelotas, Brazil. Mothers were interviewed soon after delivery and at three months after birth. The absence of postnatal visits was defined as having no consultations between the time of hospital discharge and the third month post-partum. Logistic regression analysis was used to estimate the association between absence of postnatal visits and type of insurance scheme adjusting for potential confounding factors.</p> <p>Results</p> <p>Poorer women, black/mixed, those with lower level of education, single mothers, adolescents, multiparae, smokers, women who delivered vaginally and those who were not assisted by a physician were less likely to attend postnatal care. Postnatal visits were also less frequent among women who relied in the public sector than among private patients (72.4% vs 96% among public and private patients, respectively, <it>x</it><sup>2 </sup>p < 0.001) and this difference was not explained either by maternal characteristics or by health care utilization patterns. Women who attended postnatal visits were more likely to exclusively breastfeed their infants, to use contraceptive methods and to be non-smokers three months after birth.</p> <p>Conclusion</p> <p>Postpartum care is available for every woman free of charge in the Brazilian Publicly-funded health care system. However, low levels of postpartum care were seen in the study (77%). Efforts should be made to increase the percentage of women receiving postpartum care, particularly those in socially disadvantaged groups. This could include locally-adapted health education interventions that address women's beliefs and attitudes towards postpartum care. There is a need to monitor postpartum care and collected data should be used to guide policies for health care systems.</p
Assistência pré-natal no Brasil
O estudo tem por objetivo analisar a assistência pré-natal oferecida às gestantes usuárias de serviços de saúde públicos e/ou privados utilizando dados da pesquisa Nascer no Brasil, realizada em 2011 e 2012. As informações foram obtidas por meio de entrevista com a puérpera durante a internação hospitalar e dados do cartão de pré- natal. Os resultados mostram cobertura elevada da assistência pré-natal (98,7%) tendo 75,8% das mulheres iniciado o pré-natal antes da 16a semana gestacional e 73,1% compareceram a seis ou mais consultas. O pré-natal foi realizado, sobretudo, em unidades básicas (89,6%), públicas (74,6%), pelo mesmo profissional (88,4%), em sua maioria médicos (75,6%), e 96% receberam o cartão de pré-natal. Um quarto das gestantes foi considerado de risco. Do total das entrevistadas, apenas 58,7% foram orientadas sobre a maternidade de referência, e 16,2% procuraram mais de um serviço para a admissão para o parto. Desafios persistem para a melhoria da qualidade dessa assistência, com a realização de procedimentos efetivos para a redução de desfechos desfavoráveis
Physical activity during pregnancy and maternal-child health (PAMELA): study protocol for a randomized controlled trial
Tendência temporal do nascimento pré-termo e de seus determinantes em uma década
Resumo Objetivou-se analisar a frequência de nascimentos pré-termo, identificar fatores de risco e a evolução destes em uma década (2001-20052010) em município paulista. Estudo de série temporal realizado com dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos. Utilizou-se a regressão logística univariada e múltipla para identificar fatores associados ao nascimento pré-termo e a regressão linear para avaliar a tendência temporal destes no período. Para evitar subestimação, às frequências de nascimento pré-termo obtidas aplicou-se fator de correção. Houve discreto aumento da taxa de nascimento pré-termo: 12,5%, 12,0% e 13,2%. Após ajuste para confundidores, associaram-se com maior chance desse desfecho e aumentaram na década: idade materna igual ou superior a 35 anos e parto cesárea; diminuíram no período: nascimento em hospital de alto risco e menos de sete consultas pré-natais, permanecendo estável a gemelaridade. Comparando ao parto vaginal, nascer de cesariana dobrou a chance de nascimento pré-termo. Dentre os cinco fatores associados à prematuridade, três (parto cesárea, nascimento em hospital de alto risco e menos de sete consultas de pré-natais) são modificáveis por ações no âmbito dos serviços de saúde
Leisure-time physical activity during pregnancy in the 2004 Pelotas Birth Cohort Study
Effect of repetitive lysine–tryptophan motifs on the bactericidal activity of antimicrobial peptides
Population and mutation analysis of Y-STR loci in a sample from the city of São Paulo (Brazil)
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