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    ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E COVID-19: DESAFIOS PARA UNIVERSIDADES, TRABALHADORES E GESTORES EM SAÚDE

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    Objetivo: descrever experiência do grupo de apoio à Atenção Primária à Saúde, do Comitê de Enfermagem para Enfrentamento da COVID-19. Método: coleta de informações nas unidades de saúde sobre estrutura física, planos de ação, fluxos de atendimentos e força de trabalho, entre março e maio de 2020. Resultados: Foram identificados problemas em 46 unidades: fragilidades na vigilância em saúde; estrutura física; inadequação de equipamentos; afastamento de profissionais infectados pelo SARS-CoV-2; capacitação insuficiente para as demandas. Foram disponibilizados às unidades: materiais de apoio técnico-científico, espaços virtuais de debates, encaminhamento de demandas trabalhistas, materiais para adequar rotinas dos serviços e recomendações para instância superior da gestão municipal de saúde. Considerações finais: condições precárias da Atenção Primária à Saúde implicam em desestruturação de resposta adequada em momentos de emergências sanitárias. Descritores: COVID-19. Sistemas de Saúde. Enfermagem. Atenção Primária à Saúde. Universidades. Gestão em Saúde. Vigilância em Saúde Pública

    CONDIÇÕES DE TRABALHO DE ENFERMEIRAS, TÉCNICAS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM EM HOSPITAIS PÚBLICOS

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    RESUMO Objetivo: analisar as condições de trabalho vivenciadas por enfermeiras(os), técnicas(os) e auxiliares de Enfermagem em hospitais públicos. Método: estudo qualitativo, descritivo, em que foram entrevistadas 122 trabalhadoras de Enfermagem de 15 hospitais públicos de um estado do Nordeste do Brasil. A coleta de dados ocorreu entre os meses de março de 2015 e fevereiro de 2016, em setores assistenciais, incluindo ambulatórios, enfermarias e unidades de alta complexidade. O instrumento utilizado foi um questionário semiestruturado com questões disparadoras. Os dados foram organizados e processados com o auxílio do software Iramuteq, que gerou nuvem de palavras e árvore de similitude. Resultados: da análise emergiram quatro categorias que revelaram, por meio dos discursos das trabalhadoras, que a falta de insumos, o local inadequado para descanso, a impossibilidade de gozar as folgas advindas das horas extras laboradas e os baixos salários são fatores que permitem classificar como precárias as condições de trabalho de enfermeiras, técnicas e auxiliares de Enfermagem nos hospitais públicos estudados. Conclusão: o desgaste da força de trabalho de profissionais da Enfermagem, em decorrência de condições precárias ofertadas pelo Estado, pode contribuir para o adoecimento das trabalhadoras e expor usuários a riscos, pois implicam diretamente a qualidade da prestação da assistência

    A construção da integralidade a partir de práticas de equipes de saúde da família no pré-natal

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    O processo de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem contemplado diferentes propostas na organização dos serviços de saúde no Brasil. Destaca-se a estratégia do Programa de Saúde da Família – PSF, eleita pelo Ministério da Saúde como capaz de reverter o modelo assistencial vigente. Um dos elementos fundamentais na discussão acerca dos resultados alcançados pela estratégia é a possibilidade de incorporação de novas práticas em saúde, de modo a garantir a integralidade. Este estudo analisa a construção da integralidade a partir de práticas de equipes de saúde da família no pré-natal. A pesquisa foi de natureza qualitativa descritiva. Os sujeitos do estudo foram vinte profissionais de saúde das categorias que compõem a equipe mínima preconizada pelo Ministério da Saúde: enfermeira, médica, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde que atuam no PSF há cinco anos na mesma unidade e equipe. As técnicas utilizadas para a coleta de dados foram a entrevista semi-estruturada e observação participante. Para análise dos dados utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo que possibilitou a captação da visão dos profissionais acerca das mulheres atendidas, as práticas desenvolvidas e o conceito de integralidade construído a partir dessas práticas. Os resultados demonstraram que com relação às mulheres atendidas, a fragmentação e o reducionismo alicerçado aos papéis de gênero permanecem, as práticas ainda centralizam-se nas questões reprodutivas, desfavorecendo a autonomia das mulheres e os conceitos de integralidade consistem no acesso à rede hierarquizada de serviços de saúde, no atendimento das demandas sociais que interferem na saúde e na oferta de ações contínuas e sistematizadas. O tempo de atuação, o incentivo financeiro e as capacitações a que estes profissionais tiveram acesso, não foram suficientes para garantir a produção de novas práticas na perspectiva da integralidade, garantindo o potencial transformador do PSF.Salvado

    O trabalho da enfermeira no Brasil 1988-2014.

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    O objetivo deste estudo é analisar as mudanças que ocorreram no trabalho da enfermeira no Brasil, no período de 1988 – 2014, tendo como objetivos específicos: analisar a produção científica sobre o trabalho da enfermeira no Brasil nas últimas décadas; analisar o processo de (re) configuração da identidade profissional de um grupo selecionado de enfermeiras que atuam há mais de duas décadas no mercado de trabalho; e discutir as mudanças introduzidas no processo de trabalho da enfermeira nas dimensões assistencial, gerencial, educativa e de pesquisa e suas repercussões no perfil profissional, na organização do processo de trabalho e nas relações técnicas e sociais da enfermeira com os demais profissionais e trabalhadores de saúde. O referencial teórico adotado na pesquisa alicerça-se na teoria de “Processo de Trabalho em Saúde”, desenvolvida por Mendes-Gonçalves, associado ao referencial teórico-metodológico de Claude Dubar sobre as formas identitárias profissionais. Os resultados foram organizados em três artigos. O primeiro apresenta uma revisão sistemática da literatura nacional sobre trabalho da enfermeira, no período de 1988 a 2014, discute as mudanças que vem sendo apontadas nessa literatura e a possível correlação desses processos com as transformações na organização e gestão dos sistemas de saúde no Brasil. O segundo contempla os resultados de um estudo sócio histórico, que tomou como informantes-chave enfermeiras em exercício profissional, no período de 1988 a 2014. Analisa as trajetórias e as práticas profissionais nas dimensões assistenciais, gerenciais, educativas e de pesquisa considerando aspectos como: motivação para a opção pela carreira, as características da formação e as percepções sobre as práticas profissionais realizadas ao longo da atuação no âmbito do sistema de saúde público e/ou privado. Já o terceiro artigo tem por objetivo discutir as mudanças ocorridas no trabalho da enfermeira, na visão de seus agentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com base em entrevistas realizadas com informantes-chave, quais sejam, um grupo selecionado de enfermeiras em atividade profissional no Brasil no período de 1988 a 2014, buscando explorar suas trajetórias profissionais com foco nas mudanças ocorridas no processo de trabalho nas dimensões assistencial, gerencial, educativa e de pesquisa. As mudanças que vêm ocorrendo no trabalho da enfermeira sejam nos aspectos técnico-científicos, com ampliação dos saberes e novos aparatos tecnológicos e/ou nos aspectos organizacionais, são mediadas pelas imposições derivadas da estrutura econômica, política, social e ideológica dos serviços da saúde, ao longo do tempo, considerando o aumento de postos de trabalho e a inserção da enfermeira nesse mercado de trabalho, de modo que tais movimentos configuram e (re) configuram as identidades profissionais

    Análise da produção científica nacional sobre o trabalho da enfermeira (1988-2014)

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    O estudo visa analisar a produção científica sobre o trabalho da enfermeira no Brasil, no período de 1988 a 2014. A base de dados utilizada foi a Scientific Electronic Library Online (SciELO). Selecionaram-se 222 artigos, caracterizados segundo o ano de publicação, periódico, abordagem teórico-metodológica e área temática, buscando-se identificar mudanças no trabalho da enfermeira. Os resultados apontam a introdução de novos conhecimentos e tecnologias, com perda de autonomia, bem como deterioração das relações interpessoais, sofrimento e sobrecarga de trabalho. Discute-se a possível correlação desses processos com as mudanças na organização e gestão dos sistemas de saúde no Brasil.Rio de Janeir

    Análise da produção científica nacional sobre o trabalho da enfermeira (1988-2014)

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    RESUMO O estudo visa analisar a produção científica sobre o trabalho da enfermeira no Brasil, no período de 1988 a 2014. A base de dados utilizada foi a Scientific Electronic Library Online (SciELO). Selecionaram-se 222 artigos, caracterizados segundo o ano de publicação, periódico, abordagem teórico-metodológica e área temática, buscando-se identificar mudanças no trabalho da enfermeira. Os resultados apontam a introdução de novos conhecimentos e tecnologias, com perda de autonomia, bem como deterioração das relações interpessoais, sofrimento e sobrecarga de trabalho. Discute-se a possível correlação desses processos com as mudanças na organização e gestão dos sistemas de saúde no Brasil
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