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Pangpang at Ilug: Ang Saysay ng Bangka sa Prekolonyal na Lipunang Kapampangan
Ang pangpang ng mga ilog ang nagsilbi bilang kadluan ng mga sinaunang pamayanan dito sa Pilipinas. Samantala, ang ilog naman na nakapaligid dito ang nagsilbi bilang nexus upang magkaroon ng ugnayan ang mga pamayanang matatagpuan sa magkabilang-dulo ng mga pangpang. Mahalaga naman ang papel na ginampanan ng mga ilog upang maging ganap ang ugnayan. Upang maipakita ang ugnayang pangpang-ilug-bangka na naganap sa Pampanga ay tatalakayin sa pag-aaral na ito ang heograpiya ng Pampanga upang maipakita ang mga ilog na nakaapekto sa pagbubuo ng mga sinaunang pamayanang matatagpuan sa mga pangpang nito, at ang bangka na siya namang nagsilbi bilang behikulo upang magkaroon ng ugnayan ang mga pamayanang Ilaya at Ilawud dito. Ipakikita rin naman sa pag-aaral ang papel na ginampanan ng bangka sa pagiging sangkot ng Pampanga sa isang mas malawak na network ng kalakalan kasama ang Tsina at iba pang pamayanan sa Pilipinas
Platão e o Cavalo de Pau: aspectos do problema da síntese e da constituição do acesso no Teeteto
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção
do grau de Mestre em Filosofia GeralEste estudo procura aprofundar alguns problemas centrais de interpretação do Teeteto de Platão.
Para esse efeito, concentra-se numa análise de um trecho do meio do diálogo (184b4-186e12), onde
Sócrates introduz a imagem do cavalo de pau. Discute-se o sentido desta imagem, os fenómenos a que faz
referência e as suas implicações.
O “cavalo de pau” descrito por Sócrates no Teeteto ilustra um modelo de compreensão: um
determinado modo de interpretar o nosso acesso às coisas. Por um lado, exprime um peculiar fenómeno
que é, de certo modo, o protagonista do Teeteto: um fenómeno de compreensão espontânea do nosso
acesso às coisas que habitualmente acompanha este mesmo acesso e faz parte integrante dele. É este
mesmo fenómeno que se exprime no αἰσθάνεσθαι de 151e e que volta a constituir o ponto de partida de
184b. Por outro lado, este fenómeno distingue-se pelo seu carácter confuso, indiferenciado: trata-se de uma
compreensão que não é vazia, que inclui determinações (e até mesmo um intricado complexo de
determinações) – mas de tal modo que essas determinações são em grande parte vagas e estão articuladas
entre si de forma confusa, frouxa ou muito pouco aguda.
A análise do modelo do cavalo de pau é desenvolvida de tal modo que procura pôr em evidência o
referido fenómeno de auto-compreensão espontânea do nosso acesso às coisas e também a forma como este
fenómeno está presente (e desempenha um papel marcante e decisivo), tanto no olhar comum, mais
distraído, quanto no próprio olhar “teórico”. Ora, entre outros aspectos, esta auto-compreensão inclui um
certo entendimento do modo como as diferentes αἰσθήσεις se conjugam ou ligam entre si (ou seja, um
certo entendimento da respectiva σύνθεσις ou κοινωνία). Neste aspecto, o que o Teeteto mostra é ao
mesmo tempo a) que esse entendimento corresponde àquilo que Sócrates descreve como o modelo do
cavalo de pau e b) que tal modelo afinal é frágil, tem “pés de barro” e na verdade fica muito longe de
permitir compreender eficazmente aquilo que pretende captar.
Por outra parte, a análise da questão do cavalo de pau e da sua relação com o referido fenómeno de
auto-compreensão espontânea do nosso acesso às coisas dá lugar a uma tentativa de reinterpretação do
nexo entre o passo relativo ao cavalo de pau e os diferentes desenvolvimentos que o precedem no curso do
Teeteto. Por outras palavras, para se entender 184b e ss., procura-se perceber melhor a sua relação com
151e, bem como os antecedentes de 151 e toda a discussão que medeia entre 151 e 184. Mas, além disso,
procura-se também perceber a relação com todo o curso ulterior do diálogo e “decifrá-lo” como uma
continuação daquilo que se encontra em 151 e 184, ou seja: como um conjunto de passos em que
sucessivamente vão sendo identificadas e postas em causa (quer dizer, desmascaradas como algo
igualmente frágil e insuficiente) diferentes componentes da referida auto-compreensão espontânea do nosso
acesso às coisas. Assim, o que acaba por se desenhar, mesmo que só em esboço, é uma tentativa de
reinterpretação global do Teeteto
