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    Análise dos aspectos socioeconômicos e demográficos de famílias atendidas em um programa de triagem auditiva neonatal ao longo de três anos

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    OBJETIVO: analisar fatores socioeconômicos e demográficos, dos anos de 2007 a 2009, de mães de neonatos e lactentes participantes de um programa de saúde auditiva infantil. MÉTODOS: a coleta de dados foi realizada a partir do banco de dados do programa de Triagem auditiva neonatal, que contém informações retiradas do registro de cada neonato ou lactente. Participaram 2476 mães de neonatos e lactentes atendidos na etapa da Triagem Auditiva Neonatal, entre 2007 a 2009. RESULTADOS: entre as variáveis demográficas destaca-se que 65,1% das mães possuíam idades entre 20 e 34 anos e 67,5% eram casadas. Nas variáveis socioeconômicas, destaca-se que 36,2% das mães possuíam o ensino fundamental incompleto e 56,4% eram donas de casa e 96,7% tiveram seus filhos em maternidades públicas. CONCLUSÃO: apesar dos resultados indicarem um crescimento de melhores condições de vida, durante os três anos de estudo, ainda observa-se, em termos percentuais, que a população estudada encontra-se em condições desfavoráveis para uma boa saúde das mães, e, consequentemente para a saúde e desenvolvimento global dos neonatos e lactentes. Esses resultados chamam a atenção para o desenvolvimento de ações de promoção da saúde na população estudada, devendo, portanto, serem incluídas quando da implementação de um programa de Saúde Auditiva Infantil de uma dada região

    Prevalência dos indicadores de risco para perda auditiva nos resultados 'falha' da triagem auditiva neonatal

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    OBJETIVO: estabelecer qual indicador de risco para perda auditiva apresenta maior prevalência de resultados 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. MÉTODOS: a partir de análise retrospectiva de 702 prontuários de lactentes submetidos à triagem auditiva neonatal no Ambulatório de Audiologia da Universidade Federal da Bahia no período de 2007 a 2011, foi realizado o teste do qui-quadrado para a hipótese de ausência de associação entre os indicadores de risco e a 'falha' da Triagem Auditiva Neonatal. RESULTADOS: dos lactentes pesquisados, 352 (50,29%) foram do sexo masculino e 348 (49,71%) do sexo feminino, dois não tinham referências quanto ao gênero. A maioria dos bebês tinha idade entre um a três meses de vida e 45,40% dos bebês nasceram prematuros. Verificou-se que os bebês apresentaram os seguintes indicadores de risco: 28,83% tinham hiperbilirrubinemia; 22,54% tinham história de infecção congênita; 15,06% nasceram com peso inferior a 1.500g; 8,21% tiveram boletim Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; 5,07% apresentaram boletim Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; 9,09% receberam ventilação mecânica; 4,09% tinham síndromes associadas à perda auditiva e apenas 1 (0,84%) lactente teve meningite bacteriana. Entre esses lactentes, 92,45% não tinham histórico familiar de deficiência auditiva e 97,09% não apresentavam malformação craniofacial. CONCLUSÃO: houve associações entre cinco indicadores de risco e 'falha' na triagem auditiva neonatal. Os indicadores de risco apresentaram a seguinte ordem decrescente de prevalência: boletim de Apgar de 0 a 4 no 1º minuto; malformações craniofaciais; síndrome associadas a perdas auditivas; boletim de Apgar de 0 a 6 no 5º minuto; ventilação mecânica
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