184 research outputs found
Chikungunya in Brazil, an endless epidemic
This article examines how chikungunya virus diseaseis epidemiologically and politically invisible in Brazil, unlike otherdiseases related to the Aedes Aegypti mosquito, such as Zika,dengue, and yellow fever. It demonstrates the intricacy ofidentifying the presence of chikungunya, as its effects are generallymaterialised in pain, which is difficult to measure and quantify, andthus is invisible to medical and state bureaucracy. As with otherchronic diseases, chikungunya transforms identities and socialrelations among those affected. By analysing the situation in Natal,in Northeast Brazil, and considering epidemics as social, economic,and political narratives as well as biomedical phenomena, thearticle asks how chikungunya might end when it has not evenofficially started
La etnografía no es minería de datos
Resumen El artículo aborda los desafíos de la etnografía en línea, inspirado en experiencias de investigación antropológica con medios digitales durante la pandemia. Se enfoca en la identidad múltiple de artefactos tecnológicos, enfatizando la necesidad de que la etnografía digital sea sensible a las prácticas y contingencias asociadas a estos artefactos, en lugar de considerarlos neutrales y aislados de las relaciones humanas. También se discute el desafío de trabajar con escalas globales, tanto en el contexto de la pandemia como en las plataformas de internet, y se reflexiona sobre la ética en la investigación digital. Esta ética se ve como un ejercicio de negociación constante con los participantes del estudio, más que con las plataformas digitales en sí. Se argumenta que es crucial enfocarse en las prácticas locales para no confundir lo global con homogeneidad o universalidad. Finalmente, se sostiene que la etnografía digital no debe replicar los procedimientos algorítmicos de las plataformas, sino que debe mantener una distinción clara entre las categorías nativas y las analíticas en la investigación antropológica. En resumen, se defiende que la etnografía no es minería de datos
La etnografía no es minería de datos
El artículo aborda los desafíos de la etnografía en línea, inspirado en experiencias de investigación antropológica con medios digitales durante la pandemia. Se enfoca en la identidad múltiple de artefactos tecnológicos, enfatizando la necesidad de que la etnografía digital sea sensible a las prácticas y contingencias asociadas a estos artefactos, en lugar de considerarlos neutrales y aislados de las relaciones humanas. También se discute el desafío de trabajar con escalas globales, tanto en el contexto de la pandemia como en las plataformas de internet, y se reflexiona sobre la ética en la investigación digital. Esta ética se ve como un ejercicio de negociación constante con los participantes del estudio, más que con las plataformas digitales en sí. Se argumenta que es crucial enfocarse en las prácticas locales para no confundir lo global con homogeneidad o universalidad. Finalmente, se sostiene que la etnografía digital no debe replicar los procedimientos algorítmicos de las plataformas, sino que debe mantener una distinción clara entre las categorías nativas y las analíticas en la investigación antropológica. En resumen, se defiende que la etnografía no es minería de datos.The article addresses the challenges of online ethnography, inspired by anthropological research experiences with digital media during the pandemic. It focuses on the multiple identities of technological artifacts, emphasizing the need for digital ethnography to be sensitive to the practices and contingencies associated with these artifacts, rather than considering them neutral and isolated from human relationships. The challenge of working with global scales, both in the context of the pandemic and on internet platforms, is also discussed, along with reflections on ethics in digital research. This ethics is seen as a constant negotiation exercise with the study participants, rather than with the digital platforms themselves. It is argued that it is crucial to focus on local practices to avoid confusing the global with homogeneity or universality. Finally, it is maintained that digital ethnography should not replicate the algorithmic procedures of the platforms, maintaining a clear distinction between native and analytical categories in anthropological research. In summary, it is defended that ethnography is not data mining
Redes globais, laços locais: memórias da cidade de Lontras no Orkut
Como parte das reflexões originadas de minha pesquisa de mestrado em antropologia,
onde fiz uma etnografia em um ambiente construído no enredamento
de algumas comunidades do orkut, o MSN e a cidade de Lontras, no interior do Estado de Santa Catarina, neste artigo busco refletir especialmente sobre uma das diversas formas e qualidades de interação nas redes sociotécnicas:
a possibilidade de construção coletiva de memória. O nó central desta discussão se dá em uma comunidade do orkut que “homenageia o colégio” da cidade de Lontras, possibilitando o [re]encontro de alunos de diversas gerações,
que construíram um ambiente de interação onde se pode perceber o caráter relativo da localidade e da globalidade dessas redes
Os cães com depressão e os seus humanos de estimação
A humanização dos animais, especialmente aqueles de estimação, é tema corrente em nossos dias. Ela é motivo de reportagens, debates envolvendo economistas, psicólogos, juristas, médicos, religiosos, filósofos ou antropólogos, como também o é para a expansão de mercados, para investimentos políticos ou para inspiração artística. Mas como é produzida a humanidade desses animais? Quando ou até onde eles são humanos? O objetivo deste trabalho é o de fazer aparecerem essas negociações e limites, a partir da análise de um caso de diagnóstico e tratamento de depressão atribuído a uma cachorra. Sustenta-se aqui que o que tratamos por humanização dos animais não se nutre simplesmente da equivalência de elementos culturais ”“ como os nomes humanos, as roupas, os cuidados, viverem nos mesmos lares ou motivarem discussões sobre alguns direitos e moralidades. Além do mais, ela se nutre, igualmente, daqueles elementos que imputamos ao domínio da natureza, como alguns instintos que precisam ser modulados ou uma biologia equivalente que permite o diagnóstico de problemas orgânicos e a sua medicalização
O Aedes aegypti e o digital
Este artigo conjuga interesses do campo das relações humano-animal com aquelas da pesquisa antropológica em cibercultura. Trata-se de uma reflexão sobre as redefinições de cultura a partir das tecnologias da computação e da informação e sua estreita articulação com a ordem de produção e de controle da vida. Esses temas são abordados a partir dos resultados de uma pesquisa etnográfica na qual acompanhei a implantação de uma nova metodologia de atuação contra o Aedes aegypti em uma capital do Nordeste do Brasil, baseada em tecnologias para georreferenciamento de zonas de risco. O meu objetivo é o de fazer aparecer o modo como mosquitos e pessoas têm suas vidas cruzadas, produzidas e governadas localmente por meio da presença cada vez mais ubíqua e pervasiva de infraestruturas globais, como aquelas da biologia, da química e particularmente, das novas tecnologias digitais.This paper combines interests on human-animal relations with those from anthropological research in cyberculture. Besides, it is a reflection on the redefinitions of culture from the information and computing technologies, and its close articulation with the production order and control of life. Moreover, these themes are based on the results of an ethnographic research in which I followed the implementation of a new methodology of action against the Aedes aegypti in a capital of Northeast Brazil, based on technologies for georeferencing of risk areas. Furthermore, my goal is to show how mosquitoes and people have their lives crossed, produced and governed locally by means of the increasingly ubiquitous and pervasive presence of global infrastructures, such as biology, chemistry and particularly new digital technologies
- …
