9 research outputs found
Photoinduced Photosensitizer-Antibody Conjugates Kill HIV Env-Expressing Cells, Also Inactivating HIV.
HIV-infected cells persist for decades in patients administered with antiretroviral therapy (ART). Meanwhile, an alarming surge in drug-resistant HIV viruses has been occurring. Addressing these issues, we propose the application of photoimmunotherapy (PIT) against not only HIV Env-expressing cells but also HIV. Previously, we showed that a human anti-gp41 antibody (7B2) conjugated to cationic or anionic photosensitizers (PSs) could specifically target and kill the HIV Env-expressing cells. Here, our photolysis studies revealed that the binding of photoimmunoconjugates (PICs) on the membrane of HIV Env-expressing cells is sufficient to induce necrotic cell death due to physical damage to the membrane by singlet oxygen, which is independent of the type of PSs. This finding persuaded us to study the virus photoinactivation of PICs using two HIV-1 strains, X4 HIV-1 NL4-3 and JR-CSF virus. We observed that the PICs could destroy the viral strains, probably via physical damage on the HIV envelope. In conclusion, we report the application of PIT as a possible dual-tool for HIV immunotherapy and ART by killing HIV-expressing cells and cell-free HIV, respectively
Photoimmunotherapy Using Cationic and Anionic Photosensitizer-Antibody Conjugates against HIV Env-Expressing Cells.
Different therapeutic strategies have been investigated to target and eliminate HIV-1-infected cells by using armed antibodies specific to viral proteins, with varying degrees of success. Herein, we propose a new strategy by combining photodynamic therapy (PDT) with HIV Env-targeted immunotherapy, and refer to it as HIV photoimmunotherapy (PIT). A human anti-gp41 antibody (7B2) was conjugated to two photosensitizers (PSs) with different charges through different linking strategies; "Click" conjugation by using an azide-bearing porphyrin attached via a disulfide bridge linker with a drug-to-antibody ratio (DAR) of exactly 4, and "Lysine" conjugation by using phthalocyanine IRDye 700DX dye with average DARs of 2.1, 3.0 and 4.4. These photo-immunoconjugates (PICs) were compared via biochemical and immunological characterizations regarding the dosimetry, solubility, and cell targeting. Photo-induced cytotoxicity of the PICs were compared using assays for apoptosis, reactive oxygen species (ROS), photo-cytotoxicity, and confocal microscopy. Targeted phototoxicity seems to be primarily dependent on the binding of PS-antibody to the HIV antigen on the cell membrane, whilst being independent of the PS type. This is the first report of the application of PIT for HIV immunotherapy by killing HIV Env-expressing cells
Prognostic value of immunoexpression of CCR4, CCR5, CCR7 and CXCR4 in squamous cell carcinoma of tongue and floor of the mouth
PREVALÊNCIA DA FUSÃO BCR-ABL1 P210 EM AMOSTRAS LABORATORIAIS
Introdução: O gene BCR-ABL é atualmente visto como marca registrada da Leucemia Mieloide Crônica (LMC), responsável por 15% das leucemias adultas. Pode também ser encontrado em casos de Leucemia Linfoide Aguda (LLA). Esses casos são definidos pela presença do Cromossomo Filadélfia (Ph), produto resultante de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 (t9;22) que dá origem a um gene de fusão BCR-ABL1. Os mRNAs de fusão b2a2, b3a2, b2a3 e b3a3 codificam a proteína de fusão p210 e e1a2 e e1a3 codificam p190. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da fusão BCR-ABL e das variantes de transcrição em amostras de um laboratório de grande porte no Brasil. Material e métodos: Avaliamos a prevalência da fusão BCR-ABL1 p210 e a frequência das variantes de transcrição em amostras laboratoriais coletadas de diversas regiões do Brasil no período de 01/2023 a 12/2023, totalizando 412 amostras. As amostras foram submetidas a RT-PCR qualitativo multiplex para detecção e diferenciação entre os transcritos p210 (b2a2, b3a2, b3a3 e b2a3). Os dados foram analisados respeitando a Lei n° 13.709/2018, garantindo a confidencialidade dos dados dos pacientes. Resultados e discussão: Em um total de 412 amostras processadas no ano de 2023 para pesquisa diagnóstica do transcrito p210, apenas 17% (72 amostras) foram detectadas. Entre seus mRNAs de fusão, 28 amostras foram detectadas para b2a2 (7%), 35 para b3a2 (8%) e 9 para b2a2/b3a2 (2%). Dos resultados positivos 56% das amostras pertenciam ao sexo masculino (n = 40) e 75% (n = 54) eram amostras de pacientes adultos. O diagnóstico da LMC ocorre com maior frequência na fase adulta. Foi observada uma maior prevalência do transcrito b3a2 do que b2a2 nas amostras analisadas, assim como em diversos estudos publicados previamente (Ayatollahi H et al. 2018; Iqbal Z et al. 2011). Conclusão: Este estudo mostrou uma maior frequência de transcritos b3a2 do que b2a2 em amostras coletadas de diversas regiões do Brasil. A detecção e diferenciação do transcrito de fusão em pacientes com leucemia é importante para o auxílio no prognóstico e na escolha da terapia alvo que consequentemente refletem na resposta do paciente, além da necessidade convencional de monitorar a resposta ao tratamento
NEOPLASIAS MIELOPROLIFERATIVAS COM COEXISTÊNCIA DA TRANSLOCAÇÃO BCR-ABL1 P190 E MUTAÇÃO ATIVADORA DA TIROSINA QUINASE JAK2V617F EM AMOSTRAS LABORATORIAIS
Introdução: A classificação de neoplasias mieloproliferativas surgem de células-tronco hematopoiéticas com sinalização de tirosina quinase alterada somaticamente. Sua classificação se baseia em características hematológicas, histopatológicas e moleculares. Das classificações moleculares, a pesquisa da translocação BCR–ABL1 e JAK2V617F são as principais utilizadas, embora sua presença seja considerada exclusiva, alguns artigos relatam casos com BCR–ABL1 e JAK2V617F concomitantes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar a presença concomitante da translocação BCR–ABL1 p190 e JAK2V617F em amostras de um laboratório de grande porte no Brasil. Material e métodos: Foram analisadas 2462 amostras laboratoriais de sangue total e medula óssea coletadas de diversas regiões do Brasil no período de 01/2023 a 12/2023. As amostras foram submetidas a RT-PCR qualitativo multiplex para detecção e diferenciação entre os transcritos p210 (b2a2, b3a2, b3a3 e b2a3) e p190 (e1a2 e e1a3). Além disso, para pesquisa da mutação JAK2V617F, as amostras foram processadas pela técnica de PCR em tempo real. Os dados foram analisados respeitando a Lei n° 13.709/2018, garantindo a confidencialidade dos dados dos pacientes. Resultados e discussão: Em um total de 2462 amostras processadas no ano de 2023 para pesquisa diagnóstica da mutação JAK2V617F, 26% (n = 639) foram detectadas. Não houve diferença significativa entre sua prevalência no sexo masculino e feminino e a maior frequência das amostras com a mutação JAK2V617F foram em idosos (n = 352) e adultos (n = 252). Destas amostras, uma paciente do sexo feminino com 65 anos de idade obteve resultado detectados para JAK2V617F e BCR–ABL1 p190 identificados simultaneamente no diagnóstico inicial. A mutação JAK2V617F está presente em grande parte dos casos de Policitemia Vera, trombocitemia essencial e mielofibrose. Fortuitamente não se encontra em quadros de leucemia mieloide crônica, mas alguns autores já reportaram a coexistência com a oncoproteína p210BCR−ABL como o estudo de Gaocci e colaboradores (2010) que reportou pela primeira vez na literatura a coexistência de JAK2V617F e p190BCR−ABL em um quadro de LMC. Conclusão: Embora incomum, é importante estar ciente da combinação genética potencialmente desordenada (BCR-ABL e JAK2V617F), que reflete diretamente no perfil de resistência à terapia ou progressão da doença. Com a detecção concomitante de JAK2V617F e BCR-ABL1 comumente é indicada terapia combinada para redução da linhagem eritróide e redução da carga leucêmica. O aconselhável para diagnóstico de neoplasias mieloproliferativas é que seja realizado a triagem da mutação JAK2V617F juntamente com testes de detecção da translocação BCR-ABL1, devido a possível presença de eventos leucemogênicos
PREVALÊNCIA DA FUSÃO BCR-ABL1 P190 EM AMOSTRAS LABORATORIAIS
Introdução: As duas principais isoformas da tirosina quinase BCR-ABL oncogênica p210 e p190, são expressas na translocação do Cromossomo Filadélfia (Ph), produto resultante de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e 22 (t9;22) que dá origem a um gene de fusão BCR-ABL1. Enquanto p210 é um marcador diagnóstico prevalente em Leucemia Mieloide Crônica, o p190 está mais frequentemente associado às Leucemias Linfoblásticas Agudas. O mRNA de fusão e1a2 e e1a3 codificam p190. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da fusão BCR-ABL p190 e a frequência das variantes e1a2 e e1a3 em amostras de um laboratório de grande porte no Brasil. Material e métodos: Avaliamos a prevalência da fusão BCR-ABL1 p190 e a frequência das variantes de transcrição em amostras laboratoriais coletadas de diversas regiões do Brasil no período de 01/2023 a 12/2023, totalizando 338 amostras. As amostras foram submetidas a RT-PCR qualitativo multiplex para detecção do transcrito p190. Os dados foram analisados respeitando a Lei n°13.709/2018, garantindo a confidencialidade dos dados dos pacientes. Resultados e discussão: Em um total de 338 amostras processadas no ano de 2023 para pesquisa diagnóstica do transcrito BCR-ABL1, apenas 1% (2 amostras) foram detectadas para o mRNA de fusão e1a2. Dos resultados detectados, 100% das amostras pertenciam ao sexo masculino (n = 2), destas amostras, uma era de adulto com 51 anos e a outra de criança com 7 anos de idade. Em ambos os casos, os pacientes estavam em pesquisa diagnóstica para LLA. Em um estudo de Azevedo e colaboradores (2014) também encontraram uma maior prevalência no sexo masculino com uma idade média de 33 anos em pacientes com LLA. Conclusão: O estudo teve uma maior frequência de casos de LLA com mRNA de fusão e1a2 no sexo masculino. A identificação do transcrito de fusão em pacientes com leucemia é importante para um melhor entendimento do prognóstico e da resposta à terapia
Photoimmunotherapy Using Cationic and Anionic Photosensitizer-Antibody Conjugates against HIV Env-Expressing Cells
Different therapeutic strategies have been investigated to target and eliminate HIV-1-infected cells by using armed antibodies specific to viral proteins, with varying degrees of success. Herein, we propose a new strategy by combining photodynamic therapy (PDT) with HIV Env-targeted immunotherapy, and refer to it as HIV photoimmunotherapy (PIT). A human anti-gp41 antibody (7B2) was conjugated to two photosensitizers (PSs) with different charges through different linking strategies; "Click" conjugation by using an azide-bearing porphyrin attached via a disulfide bridge linker with a drug-to-antibody ratio (DAR) of exactly 4, and "Lysine" conjugation by using phthalocyanine IRDye 700DX dye with average DARs of 2.1, 3.0 and 4.4. These photo-immunoconjugates (PICs) were compared via biochemical and immunological characterizations regarding the dosimetry, solubility, and cell targeting. Photo-induced cytotoxicity of the PICs were compared using assays for apoptosis, reactive oxygen species (ROS), photo-cytotoxicity, and confocal microscopy. Targeted phototoxicity seems to be primarily dependent on the binding of PS-antibody to the HIV antigen on the cell membrane, whilst being independent of the PS type. This is the first report of the application of PIT for HIV immunotherapy by killing HIV Env-expressing cells
