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    UNIDADES DE PAISAGEM E DINÂMICAS ESPACIAIS: UMA PROPOSTA DE DIVISÃO E INTERPRETAÇÃO DA PAISAGEM URBANA DE PATO BRANCO/PR

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    A pesquisa de caráter exploratório, procura investigar como se estrutura a paisagem de cidades médias e pequenas, a partir de uma análise da área urbana de Pato Branco, município localizado no sudoeste do Paraná. Para a elaboração do estudo, inicialmente, realizaram-se caracterizações e diagnósticos a fim de compreender a composição da paisagem estrutural e antrópica do local, com base na interpretação de diferentes fatores sociais e ecológicos. A partir dos mapas realizados e dos padrões observados, tornou-se possível a compartimentação do espaço urbano do município em 7 Unidades de Paisagem. A identificação de tais unidades, bem como de seus usos, propriedades, potencialidades e problemáticas, demonstram-se fundamentais para o embasamento de um planejamento urbano qualificado, uma vez que viabilizam o entendimento mais aprofundado de algumas dinâmicas espaciais da cidade e o estabelecimento de relações e análises que não são identificadas em outras escalas ou com outras formas de compartimentação do espaço

    Mapeamento do conflito de uso e ocupação do solo nas áreas de preservação permanente da bacia hidrográfica do Rio Passo da Pedra no município de Pato Branco – PR

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    O presente artigo ressalta a importância de geotecnologias para a caracterização do território, voltada ao mapeamento temático de uso e ocupação da bacia hidrográfica do Rio Passo da Pedra no município de Pato Branco – PR, com ênfase nos conflitos de cobertura do solo nas Áreas de Preservação Permanente (APPs). O estudo se deu a partir de uma carta topográfica na escala 1:25.000, de 2006, fornecida pela Diretoria de Serviço Geográfico (DSG) e de imagens orbitais do satélite Landsat 5, de 1985, e do Landsat 8, de 2005 e 2017, disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O processamento digital das imagens, a delimitação e vetorização da bacia hidrográfica, juntamente com a demarcação das APPs, conforme a Lei Federal 12.651 de 2012, foram realizadas utilizando o software QGIS 2.14. Através da interpretação das imagens orbitais, efetuou-se a classificação manual dos tipos de uso do solo, a partir das diferentes assinaturas espectrais de cada alvo, onde definiram-se cinco classes: mata, agricultura, edificação, área urbana e pastagem. Com o cálculo das áreas de cada categoria, possibilitou-se uma análise temporal e detalhada da disposição do espaço geográfico e da interferência antrópica nas áreas de APPs, a partir das comparações dos dados atuais, de 2017, com as informações das imagens de 2005 e de 1985. Ao fim, constatou-se que as áreas de conflito de uso do solo vêm diminuindo ao longo dos anos, contudo, ainda totalizam 159,894 ha, ou seja, mais da metade das APPs e necessitam de uma intensa ação de reflorestamento
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