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    Relação entre vocabulário receptivo e expressivo em crianças com transtorno específico do desenvolvimento da fala e da linguagem

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    OBJETIVO: comparar os índices de vocabulário receptivo e expressivo de crianças com Transtorno Específico do Desenvolvimento da Fala e da Linguagem. MÉTODOS: trata-se de estudo transversal, com amostra constituída por 21 crianças com Transtorno Específico do Desenvolvimento da Fala e da Linguagem, avaliadas em clínica-escola de Fonoaudiologia, sendo 9 crianças do gênero feminino e 12 crianças do gênero masculino, com idades entre 3 e 11 anos. Para este estudo foi utilizada a Prova de Vocabulário do Teste ABFW e o Teste de Vocabulário por Imagem Peabody - TVIP. RESULTADOS: 80,95% das crianças apresentaram desempenho adequado na avaliação do vocabulário expressivo, enquanto 52,4% apresentaram desempenho compatível com a faixa etária na avaliação do vocabulário receptivo. Não houve significância estatística. CONCLUSÃO: as crianças apresentaram melhor desempenho em avaliação do vocabulário expressivo em relação ao vocabulário receptivo. Esses dados comprovam a necessidade de um olhar atento e investigativo do fonoaudiólogo para os aspectos tanto de produção quanto de compreensão da linguagem

    Desenvolvimento da comunicação de crianças de um a três anos e sua relação com o ambiente familiar e escolar

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    OBJETIVO: analisar o desenvolvimento da comunicação de crianças de um a três anos frequentadoras de duas instituições de educação infantil da cidade de Belo Horizonte segundo as variáveis: ambientes familiar e escolar. MÉTODOS: foram avaliadas 70 crianças regularmente matriculadas, de um a três anos. Inicialmente, o ambiente da creche foi avaliado segundo a Escala Infantand Toddlers Environment Rating Scale-Revised, posteriormente foi realizada a caracterização do ambiente familiar, utilizando-se o Inventário de Recursos do Ambiente Familiar. Foram realizadas avaliações de linguagem e audição, por meio do Protocolo de Perfil Comunicativo e Emissões Otoacústicas. Optou-se pela análise exploratória das variáveis, a fim de caracterizar a amostra. Em seguida, foi realizada análise de regressão múltipla, a fim de buscar uma relação matemática entre os dados, verificando, no conjunto de variáveis independentes, as que mais influenciam a variável dependente. RESULTADOS: observou-se que 54% da amostra são do sexo masculino, 46% falharam na triagem auditiva, e a maior média no Protocolo de Perfil Comunicativo foi no domínio Comunicação - Recepção. Em relação ao ambiente escolar, os maiores escores foram obtidos na instituição A. Houve inter-relação entre perfil comunicativo e inventário de recursos do ambiente familiar. CONCLUSÃO: os resultados do estudo corroboram a literatura que relata a influência direta de estímulos ambientais no desenvolvimento infantil e afirma também que os contextos onde o indivíduo se desenvolve podem contribuir para o seu desenvolvimento, sendo a família e a escola as principais fontes de suporte à criança. Desse modo, é preciso aprofundar os estudos quanto à tríade criança-escola-família
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