Preservation of organic matter in sediments promoted by iron

The biogeochemical cycles of iron and organic carbon are strongly interlinked. In oceanic waters, organic ligands have been shown to control the concentration of dissolved iron. In soils, solid iron phases shelter and preserve organic carbon, but the role of iron in the preservation of organic matter in sediments has not been clearly established. Here we use an iron reduction method previously applied to soils to determine the amount of organic carbon associated with reactive iron phases in sediments of various mineralogies collected from a wide range of depositional environments. Our findings suggest that 21.5 ± 8.6 per cent of the organic carbon in sediments is directly bound to reactive iron phases. We further estimate that a global mass of (19–45) × 1015 grams of organic carbon is preserved in surface marine sediments as a result of its association with iron. We propose that these associations between organic carbon and iron, which are formed primarily through co-precipitation and/or direct chelation, promote the preservation of organic carbon in sediments. Because reactive iron phases are metastable over geological timescales, we suggest that they serve as an efficient ‘rusty sink’ for organic carbon, acting as a key factor in the long-term storage of organic carbon and thus contributing to the global cycles of carbon, oxygen and sulphur

Mercúrio em Solos da Região Sudeste do Brasil sem Influência Antropogênica e sua Correlação com as Características Químicas e Físicas

A correlação entre as características físicas e químicas do solo e o teor de mercúrio natural é importante para identificar aquelas que mais influenciam na retenção desse elemento nesses solos e sua distribuição nos diversos compartimentos ambientais. Esse estudo teve por objetivos determinar o teor de Hg de solos sem influência antropogênica e correlacionar esse teor com as características físicas e químicas dos solos. A relevância deste trabalho se deve ao fato que a maioria das pesquisas é focada em solos contaminados e, em caso de solos tropicais, as pesquisas são ainda mais escassas. As características físicas e químicas de diferentes solos de mata natural do Estado de Minas Gerias e de um solo do Estado do Rio de Janeiro foram correlacionadas com os teores naturais de Hg dos solos. O teor de Hg foi determinado empregando-se o analisador direto de Hg DMA-80. A faixa de concentração de Hg encontrada foi de 0 a 215 µg kg-1 com média de 81 µg kg-1. O teor de Hg dos solos correlacionou-se principalmente com o teor de argila e o pH do solo. Não houve correlação entre o teor de Hg e o de C. Para solos com teores mais altos de Hg e mesma textura, a capacidade de troca catiônica passa a ser uma variável importante