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    The physicianelderly patient relationship: challenges and perspectives

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    O objetivo deste artigo é expor os desafios e perspectivas da relação médico-paciente idoso. Nas relações interpessoais, inerentes ao exercício profissional da medicina, é a qualidade do encontro que determina sua eficiência. Assim, na formação e na identificação do bom profissional, a relação médico-paciente idoso é fundamental na promoção da qualidade do atendimento. Os mé dicos devem privilegiar sentimentos e valores dos pacientes idosos e de seus familiares, estimu lando a tomada das decisões necessárias em conjunto, ou seja, a democratização da relação médi co-paciente, resgatando sua humanização. Esta proposta aspira ao nascimento de uma nova imagem deste profissional responsável pela efetiva promoção da saúde, ao considerar o paciente idoso em sua integridade física, psíquica e social, e não somente do ponto de vista biológico.The aim of this article was to discuss challenges and perspectives in the physician-elderly patient relationship. In interpersonal relations, inherent to medical practice, it is the quality of the encounter that determines its efficiency. Thus, in training and identifying good medical professionals, the physician-elderly patient relationship is essential for promoting quality of care. Physicians should prioritize the feelings and values of elderly patients and their families, encouraging the necessary joint decision-making, that is, democratization of the physician-patient relations hip, reclaiming its humanization. This proposal aspires to the birth of a new image for these professionals, who are responsible for effective health promotion, by considering elderly patients in their physical, psychological, and social entirety, and not merely from the biological point of view

    Direitos das pessoas com transtorno mental autoras de delitos The rights of criminally insane individuals

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    O Movimento pela Reforma Psiquiátrica tem subsidiado propostas de reorientação do modelo assistencial hegemônico em saúde mental. Para a assistência às pessoas com transtorno mental autoras de delitos instituiu-se o manicômio judiciário, atualmente denominado Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A manutenção dessa estrutura, reconhecida como instituição total, tem reforçado a exclusão individual, limitando a reinserção social dos internos. Este artigo discute o direito à saúde nos HCTP na perspectiva dos direitos humanos. Os avanços conferidos pela Política Nacional de Saúde Mental não têm contemplado a reorientação da prática assistencial desenvolvida no âmbito do HCTP. Essa instituição tem preservado o seu caráter asilar/segregacionista, evidenciando uma tradição fundada na negação dos direitos humanos. O avanço normativo não consolida, de per si, a materialização das recentes conquistas advindas a partir da Reforma Psiquiátrica, particularmente quanto ao segmento das pessoas com transtorno mental autoras de delitos. O Estado, em co-responsabilidade com a sociedade, deve promover a efetiva reorientação do modelo de atenção à saúde dessas pessoas, cuja responsabilidade penal deverá ser reconhecida ao tempo em que se propicie o tratamento especializado. O respeito aos direitos humanos não implica a inimputabilidade.<br>The Psychiatric Reform Movement has supported proposals to reorient the hegemonic mental health care model. In Brazil, a facility for the criminally insane was created, called the Custody and Psychiatric Treatment Hospital (CPTH). The maintenance of such a structure, known as total institutionalization, has reinforced individual exclusion, limiting the patients' social rehabilitation. This article discusses the right to health in the CPTH from a human rights perspective. The advances achieved in Brazil under the National Mental Health Policy have failed to include reorientation of the care provided in such facilities for the criminally insane. The institution has remained an isolationist asylum, reflecting a historical denial of human rights. Progress in policy, per se, does not guarantee the materialization of recent strides gained through the Psychiatric Reform, particularly in relation to criminals with mental disorders. The state, through shared responsibility with society, should promote the effective reorientation of the health care model for these individuals, whose criminal responsibility should be acknowledged, while providing simultaneously for specialized care. Respect for human rights is not synonymous with impunity

    Psicopatologia descritiva: existe uma linguagem comum? Descriptive psychopathology: is there a common language?

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    Com o objetivo de examinar se existe uma uniformidade entre os diversos autores quanto aos conceitos e termos da psicopatologia descritiva, foi realizada uma revisão de alguns dos principais livros dessa área, tanto brasileiros como internacionais. Constatou-se que não há verdadeiramente uma linguagem comum: determinados conceitos são considerados por alguns autores mas ignorados por outros; um mesmo termo é utilizado com diferentes sentidos; e um mesmo conceito é designado por termos diferentes. Alguns pontos de divergência entre os diversos psicopatólogos são aqui exemplificados e discutidos.<br>We elaborated a review of some of the main books of descriptive psychopathology, Brazilian and international ones, with the objective of examining if there is uniformity among the various authors about concepts and terminology. We observed that there is not truly a common language: some concepts are used by some authors but are ignored by others; a same term is utilized with different meanings; and a same concept is assigned by different terms. Here some points of divergence among the various authors are presented and discussed
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