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Atividade antibacteriana de Óleos Essenciais sobre Streptococcus mutans e Staphylococcus aureus
The aim of this study is to evaluate the in vitro antimicrobial activity of essential oils of Ocimum basilicum (basil), Thymus vulgaris (thyme) and Cinnamomum cassia (Chinese cinnamon) against strains of Streptococcus mutans (ATCC 25175) and Staphylococcus aureus (ATCC 25923). The antibacterial activity of the essential oils was determined by Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Bactericidal Concentration (MBC). The MIC was obtained by the microdilution technique using 96-well microplates, in which we inserted: 100µL of Brain Heart Infusion broth at double concentration, 100µL of the dilution of the essential oils and 10µL of bacterial suspension (1.5 x 10(6) organisms / mL). The products were diluted from the initial concentration of 8% up to 0.0625%. The MIC corresponded to the last dilution in which there was no presence of bacteria or turbidity in the culture medium. The MBC was obtained by seeding, in Mueller-Hinton agar, 10µL aliquots of dilutions corresponding to the MIC and the two immediately preceding ones (2MIC and 4MIC). The plates were incubated at 37°C in a bacteriological incubator for 24 hours. The tests were performed in triplicate, and 2% Chlorhexidine Digluconate was the control product. For S. aureus, the MIC and MBC of the essential oils of C. cassia, O. basilicum and T. vulgaris were 0.0625%, 0.0625% and 4%, respectively. For S. mutans, the MIC and MBC of the essential oils of C. cassia and T. vulgaris were 0.125% and 0.25%, respectively. The MIC of O. basilicum against S. mutans was 4% and the essential oil showed no bactericidal action. Chlorhexidine Digluconate presented antibacterial activity against all organisms. The evaluated essential oils presented antibacterial activity against the strains of S. mutans and S. aureus, and we highlight the essential oils from C. cassia and T. vulgaris with the lowest MIC and MBC.Este trabalho objetivou avaliar a ação antimicrobiana in vitro dos óleos essenciais de Ocimum basilicum (Manjericão Exótico), Thymus vulgaris (Tomilho Branco), e de Cinnamomum cassia (Canela da China) sobre cepas bacterianas de Streptococcus mutans (ATCC 25175) e Staphylococcus aureus (ATCC 25923). A atividade antibacteriana dos óleos essenciais foi determinada pela Concentração Inibitória Mínima (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM) através da técnica de microdiluição e do esgotamento. Para a CIM, foram utilizadas placas de 96 poços e inseriu-se 100µL de caldo BHI, 100µL da diluição dos óleos essenciais no primeiro poço e 10µL da suspensão bacteriana (1,5x10(6) microrganismos/mL). Realizou-se a diluição seriada partindo-se da concentração inicial de 8% até 0,0625%. A CIM correspondeu à última diluição na qual não foi verificada a presença de bactérias. Para obter a CBM, realizou-se a semeadura em Ágar Miller-Hinton das diluições correspondentes a CIM, 2CIM e 4CIM. As placas foram incubadas a 37º C em estufa bacteriológica por 24 horas. Os testes foram realizados em triplicata tendo a clorexidina como controle positivo. Para S. aureus (ATCC 25923) a CIM e CBM dos óleos essenciais de C. cassia, O. basilicum e T. vulgaris foram 0,0625%, 4% e 0,0625%, respectivamente. Para S. mutans a CIM e a CBM dos óleos essenciais de C. cassia e T. vulgaris foram 0,125% e 0,25%, respectivamente. Já a CIM do O. basilicum foi 4% e não apresentou ação bactericida. Conclui-se que os óleos essenciais avaliados apresentaram ação antibacteriana frente a cepas de S. mutans e S. aureus, sendo que os menores valores de CIM e de CBM foram provenientes dos óleos de C. cassia e T. vulgaris.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal da ParaíbaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de Araraquara Departamento de Dentística RestauradoraUniversidade Federal da Paraíba Departamento de Clínica e Odontologia SocialUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de Araraquara Departamento de Dentística Restaurador
Plantas medicinais no processo de cicatrização de feridas: uma revisão de literatura
Uma busca foi realizada na literatura, visando sumarizar as pesquisas realizadas e obter informações acerca da utilização de plantas medicinais no processo de cicatrização de feridas. Utilizaram-se os descritores: Plantas Medicinais e Cicatrização de Feridas e seus equivalentes em inglês e espanhol, com o operador booleano "AND" em três bases eletrônicas de dados (PubMed, LILACS e COCHRANE). Foram selecionados 57 artigos para compor a revisão. Os resultados apontam que um total de 52 plantas medicinais e um composto de ervas foram estudados experimentalmente ou clinicamente, quanto aos seus efeitos no auxílio do processo de cicatrização, sendo que a maioria (88,5%) apresentou eficácia. Com isso, verifica-se que a utilização de plantas medicinais trata de importante alternativa no tratamento de feridas, que começa a fazer parte da atenção à saúde brasileira, o que sugere novos estudos de comprovação clínica, custos, e benefícios e a constante atualização acerca das publicações realizadas
O Processo de trabalho dos enfermeiros da atenção primária e a Política Nacional de Plantas Medicinais/Fitoterápicos
RESUMO O estudo objetivou conhecer o processo de trabalho dos enfermeiros da atenção primária em relação à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O referencial foi baseado em Guareschi e Kleinman. A abordagem foi qualitativa, descritiva. Fizeram parte dos estudos enfermeiros de 21 municípios da região Sul do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por questionário autoadministrado, no período de junho a agosto de 2013. A análise seguiu a proposta operativa de Minayo, emergindo dois temas: processo de trabalho dos enfermeiros e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; viabilização desta na atenção primária. Observou-se o desconhecimento da política, apesar de ter sido constatado a indicação de plantas medicinais no processo de trabalho. A política é viável quando o enfermeiro organiza grupos, coloca em prática o diálogo interdisciplinar, e contempla a questão dos aspectos culturais do usuário
