Risco reprodutivo e renda familiar: análise do perfil de gestantes

Em face do desafio de enfrentar a morbimortalidade materna e perinatal, a discussão sobre risco reprodutivo e sua associação com situações de vulnerabilidade em saúde é relevante à saúde publica. A pesquisa realizada teve como objetivos descrever o perfil de risco reprodutivo de 3440 mulheres matriculadas em um serviço de pré-natal de alto risco, entre 2006 e 2008, e investigar sua relação com renda familiar e situações de vulnerabilidade em saúde. Trata-se de estudo transversal que teve como fonte o banco de dados do pré-natal. O perfil econômico do grupo estudado é de baixa renda. Encontrou-se associação entre baixa renda familiar e malformações fetais, gravidez antes dos 15 anos e HIV. Renda familiar mais elevada foi associada à idade materna acima de 35 anos, translucência nucal alterada, ginecopatias e abortamento habitual. Os achados podem refletir situações de vulnerabilidade de mulheres de baixa renda, como condições de saúde desfavoráveis e menor acesso e utilização de serviços de saúde. É necessário obter um maior conhecimento do perfil do risco reprodutivo no Brasil e sua distribuição segundo características socio­demográficas, visando ao aperfeiçoamento das práticas assistenciais

Priority Activities in Child and Adolescent Tuberculosis to Close the Policy-Practice Gap in Low- and Middle-Income Countries

Over the past 15 years, and despite many difficulties, significant progress has been made to advance child and adolescent tuberculosis (TB) care. Despite increasing availability of safe and effective treatment and prevention options, TB remains a global health priority as a major cause of child and adolescent morbidity and mortality-over one and a half million children and adolescents develop TB each year. A history of the global public health perspective on child and adolescent TB is followed by 12 narratives detailing challenges and progress in 19 TB endemic low and middle-income countries. Overarching challenges include: under-detection and under-reporting of child and adolescent TB; poor implementation and reporting of contact investigation and TB preventive treatment services; the need for health systems strengthening to deliver effective, decentralized services; and lack of integration between TB programs and child health services. The COVID-19 pandemic has had a significant negative impact on case detection and treatment outcomes. Child and adolescent TB working groups can address country-specific challenges to close the policy-practice gaps by developing and supporting decentral ized models of care, strengthening clinical and laboratory diagnosis, including of multidrug-resistant TB, providing recommended options for treatment of disease and infection, and forging strong collaborations across relevant health sectors