Tolerance to high temperature in F5 inbred lines of tomato

High temperatures in the growing tomato have caused a reduction in fruit set and consequently productivity. This work aimed to evaluate F-5 lines of tomato to fruit set and high temperature tolerance in two culture environments. Two experiments were carried out, one in cultivation in greenhouse and the other in the field conditions, from February to June 2012. We evaluated 20 lines F-5 of tomato, originating from the segregation of hybrid SE 1055 F-1, developed for the hot and humid conditions, with resistance to Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici race 2, the tomato mosaic virus (ToMV), the Verticilium dahliae and geminivirus (TYLCV) and the control cultivar Yoshimatsu and own hybrid SE 1055 F1. The experiment was performed in a randomized blocks design with 22 treatments, four replications and plots with two plants. We evaluated the total number of fruits per plant (NTF/PL), mass of unmarketable fruits per plant (MFNC/PL), fruit set (PEG), mass of marketable fruits per plant (MFC/PL) and yield of marketable fruits (REND). In the greenhouse were recorded higher temperatures and lower luminosity than in field cultivation. Lines 08, 12 and 13 showed higher fruit set in a greenhouse, being more suitable for cultivation at high temperatures. In the field, the lines 06 and 08 showed that marketable fruit production did not differ from 'Yoshimatsu'. Comparing the field experiment average with the average of greenhouse, a higher fruit set and a higher mass of marketable fruits per plant was achieved in field.As temperaturas elevadas nas áreas de cultivo de tomateiro têm causado redução no pegamento de frutos e consequentemente na produtividade. Este trabalho teve como objetivo avaliar linhagens F5 de tomateiro quanto ao pegamento de frutos e tolerância a altas temperaturas em dois ambientes de cultivo. Foram conduzidos dois experimentos, um no cultivo em casa de vegetação e outro no campo, de fevereiro a junho de 2012. Foram avaliadas 20 linhagens F5 de tomateiro, oriundas da segregação do híbrido SE 1055 F1, desenvolvido para condições quentes e úmidas, com resistência a Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici race 2, a tomato mosaic virus (ToMV), a Verticilium dahliae e geminivirus (TYLCV), além das testemunhas cultivar Yoshimatsu e o próprio híbrido SE 1055 F1. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 22 tratamentos, quatro repetições e parcela útil com duas plantas. Foram avaliados o número total de frutos por planta (NTF/PL), pegamento de frutos (PEG), massa de frutos não comerciais por planta (MFNC/PL), massa de frutos comerciais por planta (MFC/PL) e rendimento de frutos comerciais (REND). Em casa de vegetação foram registradas maiores temperaturas e menor luminosidade em relação ao cultivo no campo. As linhagens 08, 12 e 13 apresentaram maior pegamento de frutos em casa de vegetação, mostrando-se mais indicadas para o cultivo em temperaturas elevadas. No campo, as linhagens 06 e 08 se destacaram na produção de frutos comerciais, não diferindo da 'Yoshimatsu'. Observaram-se em relação à média geral dos ambientes, maiores PEG e MFC/PL das linhagens quando estas foram conduzidas no cultivo em campo.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)UFRPE, Depto.Agronomia, Av. Dom Manoel de Medeiros s/n, 52171-900 Recife-PEUNESP-FCAV, Depto.Prod. Vegetal, Rod. Prof. Paulo Donato Castellane s/n, 14884-900 Jaboticabal-S

Análise crítica da qualidade da dieta da população brasileira segundo o Índice de Alimentação Saudável: uma revisão sistemática

Resumo Diante da importância de estudar instrumentos que avaliem a qualidade alimentar da população, este trabalho se propõe realizar uma revisão sistemática sobre o Índice de Alimentação Saudável como instrumento utilizado para avaliar a qualidade da dieta da população brasileira, analisando suas metodologias e resultados. Para a seleção de estudos foram utilizadas as principais bases eletrônicas de dados. Após as buscas com os descritores, foram incluídos 32 artigos. Observou-se o crescente interesse da comunidade científica na abordagem deste tema, sendo recentes os estudos que utilizam esse instrumento no Brasil. Foram avaliadas e discutidas as questões metodológicas dos artigos, considerando as versões revisadas, bem como as adaptações do IAS. Foram destacados alguns resultados comuns entre os estudos como o baixo consumo de frutas, vegetais e/ou leite e derivados e maior consumo dos grupos de carnes e ovos, colesterol, gordura total e gordura saturada. Dentre os artigos que abordaram o IAS e aspectos socioeconômicos, pode-se observar na população estudada que a qualidade da dieta melhora tanto de acordo com o aumento da escolaridade dos pais quanto com a renda da família. O IAS pode ser utilizado para monitorar mudanças no padrão alimentar, bem como ferramenta de educação nutricional e promoção da saúde

Tidal and sub-tidal sea level variability at the northern shelf of the Brazilian Northeast Region

ABSTRACT A characterization of the sea level variability at tidal and sub-tidal frequencies at the northern shore of the Brazilian Northeast shelf for the period 2009-2011 is presented. The sea level data used was obtained from the Permanent Geodetic Tide Network from the Brazilian Institute of Geography and Statistics for the Fortaleza gauge station. Local wind data was also used to assess its effects on the low-frequency sea level variability. The variability of the sea level was investigated by classical harmonic analysis and by morphology assessment over the tidal signal. The low frequencies were obtained by low-pass filtering. The tidal range oscillated with the highest value of 3.3 m during the equinox and the lowest value of 0.7 m during the solstice. Differences between the spring and neap tides were as high as 1 m. A total of 59 tidal constituents were obtained from harmonic analysis, and the regional tide was classified as semi-diurnal pure with a form number of 0.11. An assessment of the monthly variability of the main tidal constituents (M2, S2, N2, O1, and K1) indicated that the main semi-diurnal solar S2 presented the highest variability, ranging from 0.21 to 0.41 m; it was the main element altering the form number through the years. The low frequency sea-level variability is negligible, although there is a persistent signal with an energy peak in the 10-15 day period, and it cannot be explained by the effects of local winds