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    Dinâmica pré e pós-colostral de parâmetros bioquímicos em cordeiros

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    This study aimed to verify the influence of colostrum in serum biochemical parameters in newborn lambs. Blood samples were taken of 28 lambs, determining the protein, energy and kidney function indicators, bilirrubins and the enzymes aspartate aminotransferase (AST), gamma-glutamyl transferase (GGT) and creatine kinase (CK), in pre and post-colostrum moments. The data were analyzed comparing the variability of the parameters between the two moments. There was an elevation (P<0.001) in total protein concentrations, in response to substantial increase (P<0.01) in total globulin levels, and a slight decrease (P<0.05) in albumin concentration, after colostral intake. We also observed higher values of total and conjugated bilirubins (P<0.001), and variation of kidney metabolites, with an elevation of urea levels (P<0.01) concomitant to decrease of creatinine values (P<0.001) in the post-colostrum moment. There was an increase (P<0.001) in glycemia, total cholesterol and triglycerides, as well as of the enzymatic activities (P<0.001) of AST and GGT, between the moments evaluated. In conclusion, the dynamics of biochemical profile in newborn lambs suffers the effect of colostrum intake and of adaptations of physiological functions to extrauterine life. The parameters values vary markedly in the postnatal period, being recommended to use proper reference values for this phase.O objetivo deste estudo foi verificar a influência do colostro nos parâmetros bioquímicos séricos em cordeiros recém-nascidos. Foram colhidas amostras sanguíneas de 28 cordeiros, determinando-se os indicadores proteicos, energéticos, de função renal, bilirrubinas e as enzimas aspartato aminotransferase (AST), gama-glutamiltransferase (GGT) e creatina quinase (CK), nos momentos pré e pós-colostro. Os dados foram analisados comparando-se a variabilidade dos parâmetros entre os dois momentos. Houve elevação (P<0,001) das concentrações de proteínas totais, em resposta ao forte aumento (P<0,01) dos teores de globulinas totais e ao leve decréscimo (P<0,05) da concentração de albumina, após a ingestão colostral. Também foram observados maiores valores de bilirrubinas total e direta (P<0,001), e variação dos metabólitos renais, com elevação dos níveis de ureia (P<0,01) concomitante à redução dos valores de creatinina (P<0,001), no momento pós-colostro. Houve aumento (P<0,001) da glicemia, de colesterol total e triglicerídeos, bem como das atividades enzimáticas (P<0,001) de AST e GGT, entre os momentos avaliados. Conclui-se que a dinâmica do perfil bioquímico em cordeiros recém-nascidos sofre o efeito da ingestão de colostro e da adaptação das funções fisiológicas à vida extra-uterina. Os valores dos parâmetros variam marcadamente no período pós-natal, sendo recomendável a utilização de valores de referência próprios para esta fase.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Federal do ParanáUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Federal do Paraná Laboratório de Patologia Clinica VeterináriaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filh

    Surface roughness evaluation of a glass ionomer

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    UNESP, Sch Dent, Restorat Dent Dep, Sao Jose Dos Campos, BrazilUNESP, Sch Dent, Restorat Dent Dep, Sao Jose Dos Campos, Brazi

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    DETECÇÃO DE ALOANTICORPOS POR ADSORÇÃO ERITROCITÁRIA EM PACIENTES COM ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE

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    Introdução: : A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é definida como o aumento da destruição de eritrócitos na presença de autoanticorpos e/ou complemento. A AHAI pode ocorrer em indivíduos de qualquer idade, porém a maior parte dos casos é diagnosticada após os 40 anos, com predomínio do sexo feminino. Pacientes com AHAI frequentemente apresentam quadro clínico compatível com a necessidade de transfusão de sangue. A maior dificuldade enfrentada em testes pré-transfusionais desses pacientes reside no fato de que, na maioria das vezes, o autoanticorpo reage com todos os concentrados de hemácias testados, resultando em prova cruzada incompatível. Além disso, o autoanticorpo pode mascarar a presença de aloanticorpos capazes de causar reação hemolítica transfusional. Nesse contexto, os testes de adsorção eritrocitária figuram como uma ferramenta essencial, visto que removem os autoanticorpos do soro do paciente e permitem a detecção e identificação de aloanticorpos. Objetivo: : Avaliar a detecção de aloanticorpos concomitantemente à presença de autoanticorpos pela técnica de adsorção eritrocitária em pacientes diagnosticados com AHAI atendidos pelo Laboratório de Imuno-Hematologia de Pacientes (LIHP) da FHB. Metodologia: : Trata-se de estudo transversal, descritivo e retrospectivo. Foram levantados dados de arquivos físicos e informatizados de pacientes com AHAI atendidos pelo LIHP no ano de 2023. Os dados foram analisados estatisticamente e comparados com a literatura. Resultados: : Foram analisados resultados de 37 pacientes, sendo 28 (76%) do sexo feminino e 09 (24%) do sexo masculino. A idade média dos participantes do estudo foi de 48 anos (21-88). Após a realização de testes de adsorção eritrocitária, foram detectados anticorpos clinicamente significantes em 23 (62%) das amostras e mais de um aloanticorpo em 11 (30%) delas. Em 13 amostras (57%) foram identificados aloanticorpos contra antígenos do sistema Rh. Com menor frequência, também foram identificados anticorpos direcionados a antígenos dos sistemas Kidd (5), Kell (4), MNS (4), Lutheran (2), Duffy (1) e Lewis (1). Em 14 (38%) das amostras estudadas foi identificado apenas autoanticorpo ou não foi possível reconhecer a especificidade do anticorpo encontrado devido a reações inespecíficas do soro adsorvido frente ao painel de hemácias comerciais. Discussão: : Neste estudo, mais da metade dos pacientes estudados (62%) apresentaram aloanticorpo paralelamente à presença de autoanticorpo. A grande maioria dos estudos prévios aponta uma taxa de até 40% de detecção de aloanticorpos em pacientes com AHAI. Cabe destacar, contudo, que esse número não necessariamente reproduz o cenário da população brasileira, que é formada por um público bastante miscigenado e heterogêneo, o que se traduz em uma alta variação fenotípica. Quanto maior a diversidade fenotípica de uma população, maior é a probabilidade de formação de aloanticorpos, devido às diferenças antigênicas entre os indivíduos. Ademais, a maior parte dos aloanticorpos identificados possui especificidade contra antígenos do sistema Rh devido a sua alta imunogenicidade, dado compatível com os encontrados na literatura. Conclusão: : O manejo de pacientes com AHAI constitui um enorme desafio na rotina hemoterápica, pois requer a realização de procedimentos especiais pelo laboratório do serviço de transfusão, como as técnicas de adsorção. Trata-se de procedimentos com alto consumo de tempo e tecnicamente desafiadores, mas que apresentam grande relevância na prevenção de reações hemolíticas que podem agravar o quadro clínico dos pacientes, elevando substancialmente a segurança transfusional
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