A ideia da formação (universitária) e sua deformação econômica: um cântico final

O artigo procura fazer um breve balanço da situação universitária alemã, tomando como referência os efeitos produzidos pela introdução das medidas e exigências oriundas da Declaração de Bolonha. Primeiro expõe e analisa cada uma das seis principais medidas da Declaração. Na sequência, indica as consequências visíveis que ela provoca, do ponto de vista pedagógico e intelectual, na formação dos estudantes, dedicando-se, também, a analisar, brevemente, seus efeitos na educação primária e secundária. Por fim, com o intuito de realizar um balanço crítico da situação, recorre ao sentido clássico da formação alemã (Bildung), destacando três de seus muitos aspectos. No bojo da discussão, encontra-se o esforço em empreender a crítica à tendência mundial, e especialmente alemã, de economicização da educação

Formação ajustada: sobre a capitalização do humano na formação e sua administração total

Partindo da análise das rápidas reformas da educação na Alemanha desde a virada do milênio, este artigo volta-se, inicialmente, para o período anterior a essas reformas, mostrando que elas são consequências da política educacional da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), que, desde a década de 1950, tem se esforçado para harmonizar, dentre outros aspectos, os sistemas educacionais com a formação do capital humano. Este texto demonstra que a formação do capital humano está na base dos processos de padronização das reformas atuais, e que a ideia de gerenciamento total dos recursos humanos é o objetivo principal dessas reformas. Isso resulta em uma visão do ser humano reduzida aos requisitos econômicos predeterminados. Por fim, destaca-se, com base em Herbert Marcuse, a relevância do conteúdo educacional estético, emocional, não mensurável, como referência contrária à visão reducionista da formação para o mercado

Freiheitsgrade: Zur Differenzierung praktischer Freiheit

Die Diskussionen um die Existenz einer Freiheit des menschlichen Willens, die in den letzten Jahren u.a. zwischen Philosophie, Kognitiver Neurowissenschaft, Psychologie und Rechtswissenschaft geführt wurden, mündeten fast immer in die bipolaren Antworten "Ja" oder "Nein". Diesem Dualismus begegnet Dirk Stederoth mit einem differenzierten philosophischen Modell unterschiedlicher Grade von Freiheit, das zugleich die Befunde der Einzelwissenschaften mit berücksichtigt. Dabei ermöglicht die graduelle Entfaltung der drei Dimensionen "Kognitive Ebenen", "Handlungsphasen" und "Entwicklungspsychologische Niveaus" neue und überraschende Perspektiven auf die zentralen Probleme von Freiheit und Verantwortung

Bildungsregime und Transformationskrisen

Der Beitrag erarbeitet den Begriff des Bildungsregimes in Differenz zu Fukuyamas Rede vom "Ende der Geschichte". Der Begriff wird erstens als mögliches Analyseinstrument gesellschaftlicher, insbesondere politischer und pädagogischer Ordnungen skizziert und in seiner Relevanz für gegenwärtige Selbst- und Weltverhältnisse thematisiert. Zweitens gilt der Fokus der Analyse von Regimen als Weisen der Ent-Deckung dessen, was Subjekte sich selbst hegemonial verweigern. Anhand von zwei Forschungsfeldern fragen die Autoren, inwieweit Bildungsregime machtvolle bzw. herrschaftsförmige Antworten auf gesellschaftliche Dynamiken durchzusetzen suchen: zum einen die Inanspruchnahme des Verantwortungsbegriffs für Bildungsprogramme in Schulen, Ausbildung und Hochschulen - z. B. im Konzept des Engagement Lernens oder in Formaten der Bildung für nachhaltige Entwicklung (BNE). Zum anderen diskutiert der Beitrag, inwiefern sich mit der Digitalisierung ein neues Bildungsregime etabliert, das ebenso von einer Vielfalt von Autonomie- und Effektivitätsversprechen wie von neuen Formen der Ökonomisierung und Kontrolle von Wissen, Bildung und Kommunikation im digitalen Kapitalismus geprägt ist. (DIPF/Orig.)The article elaborates the concept of the \u27educational regime\u27 in difference to Fukuyama\u27s discussion of the "end of history". Firstly, the concept is outlined as a possible instrument for analysing social, especially political and pedagogical orders. In this regard its relevance for contemporary self and world relations is discussed. Secondly, the focus is on the analysis of regimes as ways of uncovering what subjects hegemonically deny themselves. On the basis of two fields of research, the authors ask to what extent educational regimes seek to impose powerful responses to social dynamics: on the one hand, the use of the concept of responsibility for educational programmes in schools, training and universities - e. g. in the concept of Service Learning or in formats of Education for Sustainable Development. On the other hand, the article discusses the extent to which digitalisation is establishing a new educational regime that is characterised by a variety of promises of autonomy and effectiveness as well as new forms of economisation and control of knowledge, education and communication in digital capitalism. (DIPF/Orig.