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Clinical rearfoot and knee static alignment measurements are not associated with patellofemoral pain syndrome Medidas clínicas estáticas do retropé e joelho não estão associadas à síndrome da dor patelofemoral
The aim of the present study was to investigate the association between the patellofemoral pain syndrome and the clinical static measurements: the rearfoot and the Q angles. The design was a cross-sectional, observational, case-control study. We evaluated 77 adults (both genders), 30 participants with patellofemoral pain syndrome, and 47 controls. We measured the rearfoot and Q angles by photogrammetry. Independent t-tests were used to compare outcome continuous measures between groups. Outcome continuous data were also transformed into categorical clinical classifications, in order to verify their statistical association with the dysfunction, and χ2 tests for multiple responses were used. There were no differences between groups for rearfoot angle [mean differences: 0.2º (95%CI -1.4-1.8)] and Q angle [mean differences: -0.3º (95%CI -3.0-2.4). No associations were found between increased rearfoot valgus [Odds Ratio: 1.29 (95%CI 0.51-3.25)], as well as increased Q angle [Odds Ratio: 0.77 (95%CI 0.31-1.93)] and the patellofemoral pain syndrome occurrence. Although widely used in clinical practice and theoretically thought, it cannot be affirmed that increased rearfoot valgus and increased Q angle, when statically measured in relaxed stance, are associated with patellofemoral pain syndrome (PFPS). These measures may have limited applicability in screening of the PFPS development.<br>O objetivo deste estudo foi investigar se existe associação entre a síndrome da dor patelofemoral e as medidas clínicas estáticas: os ângulos do retropé e Q. Foi realizado um estudo observacional, transversal, caso-controle, no qual foram avaliados 77 adultos (ambos os sexos), 30 participantes com síndrome da dor patelofemoral e 47 controles. Foram medidos os ângulos do retropé e Q, por meio da fotogrametria. Testes t para amostras independentes foram usados para comparações dos resultados das variáveis contínuas entre os grupos. Os resultados das variáveis contínuas foram transformados em classificações clínicas categóricas, para verificar a associação estatística com a disfunção, e o teste do χ2 para respostas múltiplas também foi utilizado. Não houve diferença entre os grupos para o ângulo do retropé [média da diferença: 0,2º (IC95% -1,4-1,8)] e ângulo Q [média da diferença: -0,3º (IC95%-3,0-2,4). Não houve associação entre o ângulo do retropé [Odds Ratio: 1,29 (IC95% 0,51-3,25)], assim como entre o ângulo Q [Odds Ratio: 0.77 (IC95% 0,31-1,93)] e a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Apesar de serem teoricamente justificadas e amplamente utilizadas na prática clínica fisioterapêutica, não pode-se afirmar que as medidas dos ângulos do retropé e Q, quando mensuradas em posição ortostática, estão associadas com a ocorrência da síndrome da dor patelofemoral. Essas medidas podem ter aplicabilidade limitada na triagem desta disfunção
A prática da hidroginástica como tratamento complementar para pacientes com transtorno de ansiedade The practice of hydrogymnastics as a complementary treatment for patients with anxiety disorders
OBJETIVO: Analisar a efetividade da hidroginástica, como auxiliar terapêutico à redução do nível de ansiedade, em mulheres diagnosticadas com transtorno de ansiedade. MÉTODOS: Este ensaio clínico teve a participação de pacientes com ansiedade, sendo a depressão a comorbidade existente, do programa de Residência Médica em Psiquiatria do Hospital Universitário de Maringá, todas em tratamento com medicamentos (n = 16: grupo experimental = 8; grupo-controle = 8). O experimento foi realizado na piscina aquecida do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá. O delineamento do estudo foi elaborado com duas sessões de hidroginástica por semana, durante 12 semanas. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Perfil de Estado de Humor (POMS). Para análise estatística, foram utilizados o teste de Friedman, o Teste de Wilcoxon, o Teste de Mann-Whitney e Comparações Múltiplas, adotando significância em 5%. RESULTADOS: Os escores do transtorno de ansiedade tiveram redução no grupo experimental, após 12 semanas de intervenção (19,12 ± 3,12 para 8,37 ± 4,60 pontos, P = 0,0005*), e no grupo-controle (17,87 ± 14,32 para 12,12 ± 9,58 pontos, P = 0,254). Para o perfil do estado de humor, o grupo experimental evidenciou perfil de saúde mental positiva, enquanto o grupo-controle demonstrou perfil negativo de estado de humor. CONCLUSÕES: Portanto, as pacientes do grupo experimental evidenciaram significativa redução do nível de ansiedade em relação às pacientes do grupo-controle, que utilizaram apenas o tratamento convencional com medicamentos. Para o perfil do estado de humor, foram encontradas alterações no decorrer do estudo; o grupo-controle experimentou alteração negativa de humor durante o ensaio clínico, enquanto os pacientes do grupo experimental evidenciaram perfil positivo de estado de humor com redução da tensão, depressão, raiva, confusão e aumento do vigor.<br>OBJECTIVE: To analyze the effectiveness of hydrogymnastics as a therapeutic method to the reduction of anxiety in females diagnosed with anxiety disorder. METHODS: This clinical survey had as participants, patients with anxiety, being the depression the existent comorbidade, from Psychiatry Media Residence Program of the Academical Hospital of Maringá, all had medical treatment (n = 16: experimental group = 8; control group = 8). The experiment was accomplished in the warm swimming pool of the Department of Physical Education of the State University of Maringá. The design of the study was developed with two hydrogymnastics sessions per week, during 12 weeks. The instruments used in the data collection were: Beck's Anxiety Inventory (BAI) and the Profile of Mood States (POMS). As to statistics analysis the Friedman test, Wilcoxon test, Mann-Whitney test and Multiple Comparisons were used, with a significance of 5%. RESULTS: Results show that anxiety disorder scores decreased in the experimental group after 12 weeks of intervention (19.12 ± 3.12 to 8.37 ± 4.60, P = 0.0005*) and control group (17.87 ± 14.32 to 12.12 ± 9.58, P = 0.254). As for mood state profile experimental group evidenced a positive mental health profile, while control group showed a negative mood state profile. CONCLUSIONS: It may be concluded that patients from experimental group evidenced significant reduction in anxiety level in relation to control group patients whom used only the conventional medicine treatment. For mood state profile changes were found throughout the study, being that control group experimented negative mood changes during the clinical survey while experimental group patients evidenced positive mood state profile with reduction on tension, depression, anger confusion and enhancement on vigor
